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Polícia Brasil
Sexta - 28 de Julho de 2006 às 06:26

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O ex-policial militar Alessandro Neves da Silva e a ex-namorada dele, Andréa Queiroz, vão a júri popular pelo assassinato do marido dela, o sargento aposentado da Polícia Militar Nilson Batista Ferreira, 44, executado em 11 de maio de 2005, em Várzea Grande. A decisão é da juíza Maria Erotides Kneip Macedo, da 1ª Vara Criminal de Várzea Grande, que acatou a denúncia (acusação formal) feita pelo promotor Mauro Curvo, representante do Ministério Público Estadual (MPE). Nilson - que era acusado de ser o executor do assassinato do advogado Anderson Eustáquio da Silva, em 2004, foi morto em 2005 dentro de casa. Ele ficou preso pela acusação de homicídio e, na prisão, a esposa dele, Andréa Queiroz, conheceu Alessandro. Em virtude do caso de amor extraconjugal, o plano de morte de Nilson foi tramado. Presa, Andréa confessou que contou detalhes sobre os horários do marido e que Alessandro (de dentro de uma unidade prisional) articulou a execução. Ele nega o crime, mas confirmou em juízo a relação com Andréa. Na casa da vítima, a polícia encontrou um bilhete de Alessandro onde ele afirmava ser capaz de "qualquer coisa para que ela não ficasse junto de Nilson". c O casal Alessandro e Andréa já possui histórico criminal. Ele por roubo e ela por crime de estelionato. Hoje, ele permanece preso no Centro de Ressocialização de Cuiabá (antigo Carumbé). Ela consegui um habeas corpus expedido pelo ministro Hélio Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O crime - Nilson foi atacado por dois homens quando chegava à garagem de casa. Nilson, que estava desarmado, não teve chances de reagir ao ataque. Costumeiramente ele acordava às 4h para participar de uma vigília na igreja evangélica que frequentava. A mulher dele também levantou de madrugada e disse inicialmente que viu o momento em que ele foi rendido e, depois, os tiros. Ainda de madrugada, ela foi levada a prestar depoimento, mas caiu em contradição. Quinze dias antes de ser morto, ele havia sido vítima de uma tentativa de assassinato, na avenida Alzira Santana, também em Várzea Grande, mas saiu ileso. Na época ele estava separado da esposa e declarou que ela era a mandante do crime.




Fonte: A Gazeta

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