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Segundo o vereador Onofre Júnior, o veto de Mauro Mendes ao aumento de salários foi uma jogada para desgastar a imagem da Câmara Municipal
Onofre classifica veto como ‘estratégia’
Onofre Júnior afirmou que Mendes conseguiu o que queria: denegrir a imagem da Casa perante a população
Único a votar pela manutenção do veto ao reajuste do salário do prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), o vereador Onofre Júnior (PSB) avalia que a defesa do correligionário por um subsídio menor não passou de uma “estratégia” para denegrir a imagem da Câmara Municipal.
“Se ele realmente quisesse vetar o aumento, o líder dele (Leonardo Oliveira - PTB) teria votado pela manutenção do veto, como eu fiz. Não foi uma derrota. Pelo contrário, ele conseguiu o objetivo dele: colocou a Câmara em desgaste com a sociedade”, diz o parlamentar.
O veto ao salário de Mendes foi derrubado pela maioria dos vereadores durante a sessão plenária da última terça-feira (5). Com a medida, o subsídio do chefe do Executivo passou de R$ 14,3 mil para R$ 22 mil mensais.
Além disso, os parlamentares garantiram a constitucionalidade do aumento de seus próprios vencimentos, que saltaram de R$ 9,2 mil para R$ 15 mil. O valor vinha sendo questionado porque ultrapassava o pago a Mendes, tido como teto municipal.
Leonardo de Oliveira (PTB) se defendeu afirmando que Mendes deu total liberdade tanto para ele, quanto para o vice-líder do governo no Legislativo, vereador Chico 2000 (PR).
“Ser líder não quer dizer que vamos acatar tudo que o prefeito decidir. Mauro Mendes é muito democrático e sabe que a Câmara tem autonomia. O que ele quer de nós (líder e vice) é diálogo”, rebateu.
O primeiro embate de Mendes com a Câmara se deu antes mesmo da abertura dos trabalhos no Legislativo. A presidência da mesa diretora, sob João Emanuel (PSD), ingressou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra o reajuste do IPTU.
Com o processo em curso, o prefeito acabou optando por adiar o aumento para 2014. O social-democrata, no entanto, vem destacando a medida como uma vitória dos parlamentares.
Tida como impopular, a matéria havia sido aprovada ainda no ano passado, mas não foi sancionada pelo ex-prefeito Chico Galindo (PTB). O mesmo ocorreu com os projetos que reajustavam os salários do prefeito e seu vice – cargo que está vago com a renúncia do deputado estadual João Malheiros (PR) – e dos vereadores.
Ao assumir o Palácio Alencastro, Mendes vetou seu próprio aumento sob o argumento de economicidade. O socialista alegou ainda que o reajuste de 46,6% não atendia o interesse público. A justificativa foi rebatida pelo presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), vereador Faissal Calil (PSB), que ressaltou que “quanto mais bem remunerado é o agente público, menor a possibilidade de ele ser corrompido”.
Já o reajuste do salário dos vereadores, foi devolvido por Mendes para que a própria Câmara promulgasse. Ressaltando que o projeto está dentro da legalidade, João Emanuel, no entanto, João Emanuel afirmou não temer a impopularidade da proposta. Disse que defenderia o teto salarial aos parlamentares da mesma forma que todas as categorias de trabalhadores buscam receber o máximo que a legislação lhes permite.
“Se ele realmente quisesse vetar o aumento, o líder dele (Leonardo Oliveira - PTB) teria votado pela manutenção do veto, como eu fiz. Não foi uma derrota. Pelo contrário, ele conseguiu o objetivo dele: colocou a Câmara em desgaste com a sociedade”, diz o parlamentar.
O veto ao salário de Mendes foi derrubado pela maioria dos vereadores durante a sessão plenária da última terça-feira (5). Com a medida, o subsídio do chefe do Executivo passou de R$ 14,3 mil para R$ 22 mil mensais.
Além disso, os parlamentares garantiram a constitucionalidade do aumento de seus próprios vencimentos, que saltaram de R$ 9,2 mil para R$ 15 mil. O valor vinha sendo questionado porque ultrapassava o pago a Mendes, tido como teto municipal.
Leonardo de Oliveira (PTB) se defendeu afirmando que Mendes deu total liberdade tanto para ele, quanto para o vice-líder do governo no Legislativo, vereador Chico 2000 (PR).
“Ser líder não quer dizer que vamos acatar tudo que o prefeito decidir. Mauro Mendes é muito democrático e sabe que a Câmara tem autonomia. O que ele quer de nós (líder e vice) é diálogo”, rebateu.
O primeiro embate de Mendes com a Câmara se deu antes mesmo da abertura dos trabalhos no Legislativo. A presidência da mesa diretora, sob João Emanuel (PSD), ingressou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra o reajuste do IPTU.
Com o processo em curso, o prefeito acabou optando por adiar o aumento para 2014. O social-democrata, no entanto, vem destacando a medida como uma vitória dos parlamentares.
Tida como impopular, a matéria havia sido aprovada ainda no ano passado, mas não foi sancionada pelo ex-prefeito Chico Galindo (PTB). O mesmo ocorreu com os projetos que reajustavam os salários do prefeito e seu vice – cargo que está vago com a renúncia do deputado estadual João Malheiros (PR) – e dos vereadores.
Ao assumir o Palácio Alencastro, Mendes vetou seu próprio aumento sob o argumento de economicidade. O socialista alegou ainda que o reajuste de 46,6% não atendia o interesse público. A justificativa foi rebatida pelo presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), vereador Faissal Calil (PSB), que ressaltou que “quanto mais bem remunerado é o agente público, menor a possibilidade de ele ser corrompido”.
Já o reajuste do salário dos vereadores, foi devolvido por Mendes para que a própria Câmara promulgasse. Ressaltando que o projeto está dentro da legalidade, João Emanuel, no entanto, João Emanuel afirmou não temer a impopularidade da proposta. Disse que defenderia o teto salarial aos parlamentares da mesma forma que todas as categorias de trabalhadores buscam receber o máximo que a legislação lhes permite.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/28706/visualizar/
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