Repórter News - reporternews.com.br
Ofensiva no Líbano vai continuar por semanas, diz Israel
Os ataques na cidade de Tiro deixaram um rastro de destruição
Israel afirmou nesta quinta-feira que deve continuar os ataques contra o Líbano por "várias semanas", ao mesmo tempo em que intensificou a ofensiva com bombardeios contra uma base do Exército libanês e uma emissora de rádio.
"Eu parto do princípio de que vamos continuar por várias semanas, e em algumas semanas devemos poder declarar vitória", afirmou o general Udi Adam, o chefe do comando militar do norte de Israel.
Nesta quinta-feira, o governo israelense deve se reunir para decidir se a escala das operações vai ser ampliada.
O ministro da Justiça israelense, Haim Ramon, afirmou que a conferência internacional que aconteceu na quarta-feira, em Roma, na prática deu sinal verde para a continuação da ofensiva até que o Hezbollah seja derrotado.
"Ontem recebemos em Roma permissão do mundo...para continuar a operação", disse Ramon.
A reunião em Roma terminou sem que se chegasse a um acordo sobre um cessar-fogo imediato no Líbano.
De acordo com o correspondente da BBC em Tiro, Jim Muir, as forças israelenses continuam com os bombardeios nos arredores da cidade, paralelamente a incursões em apartamentos na cidade, levando milhares de pessoas a abandonar a cidade.
Reduto do Hezbollah
Os confrontos também continuam nos arredores da cidade de Bint Jbail, no sul do Líbano, onde nove militares israelenses morreram na quarta-feira.
A cidade é considerada um reduto do Hezbollah e é onde Israel sofreu as maiores baixas no conflito.
O poder de fogo do grupo militante tampouco parece ter sido afetado pela ofensiva israelense.
Na quarta-feira, foram disparados 150 mísseis do Hezbollah na direção de Israel, o maior número desde o início do conflito.
Segundo o correspondente da BBC em Tiro, o objetivo do primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, de expulsar a força do Hezbollah da fronteira para impedí-los de continuar a lançar mísseis contra Israel, deve levar várias semanas.
Ainda nesta quinta-feira, o governo da Austrália anunciou que vai retirar soldados seus em operação no Líbano, depois da morte de quatro observadores da ONU em um ataque aéreo de Israel. O primeiro-ministro australiano, Alexander Downer, afirmou que enviar uma equipe de paz para o sul do Líbano enquanto os conflitos continuam seria uma "missão suicida".
De acordo com o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, o bombardeio parece ter sido "deliberadamente calculado".
Representantes de diversos países decidiram na quarta-feira, em Roma, que é necessário o envio de tropas de paz para a região, porém, não conseguiram chegar a um acordo sobre quando e como seria essa operação.
Nesta quinta-feira, o governo israelense deve se reunir para decidir se a escala das operações vai ser ampliada.
O ministro da Justiça israelense, Haim Ramon, afirmou que a conferência internacional que aconteceu na quarta-feira, em Roma, na prática deu sinal verde para a continuação da ofensiva até que o Hezbollah seja derrotado.
"Ontem recebemos em Roma permissão do mundo...para continuar a operação", disse Ramon.
A reunião em Roma terminou sem que se chegasse a um acordo sobre um cessar-fogo imediato no Líbano.
De acordo com o correspondente da BBC em Tiro, Jim Muir, as forças israelenses continuam com os bombardeios nos arredores da cidade, paralelamente a incursões em apartamentos na cidade, levando milhares de pessoas a abandonar a cidade.
Reduto do Hezbollah
Os confrontos também continuam nos arredores da cidade de Bint Jbail, no sul do Líbano, onde nove militares israelenses morreram na quarta-feira.
A cidade é considerada um reduto do Hezbollah e é onde Israel sofreu as maiores baixas no conflito.
O poder de fogo do grupo militante tampouco parece ter sido afetado pela ofensiva israelense.
Na quarta-feira, foram disparados 150 mísseis do Hezbollah na direção de Israel, o maior número desde o início do conflito.
Segundo o correspondente da BBC em Tiro, o objetivo do primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, de expulsar a força do Hezbollah da fronteira para impedí-los de continuar a lançar mísseis contra Israel, deve levar várias semanas.
Ainda nesta quinta-feira, o governo da Austrália anunciou que vai retirar soldados seus em operação no Líbano, depois da morte de quatro observadores da ONU em um ataque aéreo de Israel. O primeiro-ministro australiano, Alexander Downer, afirmou que enviar uma equipe de paz para o sul do Líbano enquanto os conflitos continuam seria uma "missão suicida".
De acordo com o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, o bombardeio parece ter sido "deliberadamente calculado".
Representantes de diversos países decidiram na quarta-feira, em Roma, que é necessário o envio de tropas de paz para a região, porém, não conseguiram chegar a um acordo sobre quando e como seria essa operação.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/287061/visualizar/
Comentários