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Internacional
Quinta - 27 de Julho de 2006 às 10:44

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PARIS - O comandante da Força Provisória das Nações Unidas para o Líbano (Unifil), o general francês Alain Pellegrini, considera que o contingente "não está mais adaptado às circunstâncias", com as hostilidades entre Israel e a milícia xiita Hezbollah.

O militar lembrou nesta quinta-feira, em declarações à emissora France Info, que a força tinha como objetivo original manter a paz, e foi estabelecida "entre dois países (Israel e Líbano) que tinham decidido não se enfrentar mais".

"As regras do jogo mudaram e voltou-se a um enfrentamento, por isso não existe mais um instrumento adaptado às circunstâncias", disse.

Pellegrini lembrou que o mandato da ONU à missão para o Líbano proíbe o uso da força, exceto para a defesa própria ou de suas instalações.

Instituída em 1978, a Unifil é integrada por cerca de 2.000 soldados e cinqüenta observadores militares, que cumprem sua missão nos quatro postos de observação existentes na "Linha Azul", criada pela ONU após a retirada israelense do sul do Líbano, em maio de 2000.

O chefe militar não comentou a morte, na terça-feira passada, de quatro observadores de sua força durante um ataque israelense, em uma ação que, segundo o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, foi deliberado.




Fonte: EFE

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