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Israel não altera plano de operações no Líbano
JERUSALÉM - O Gabinete para Assuntos de Segurança de Israel, que se reuniu nesta quinta-feira sob a presidência do primeiro-ministro, Ehud Olmert, para analisar a possibilidade de ampliar a ofensiva contra o Hezbollah no Líbano, decidiu não alterar o plano atual de operações, informou a rádio pública israelense.
Esperava-se que o gabinete ordenasse às Forças Armadas ampliar os ataques em território libanês, mas se decidiu manter a tática de ataques pontuais.
Também se decidiu que pode haver um novo recrutamento de reservistas, mas não para ampliar as forças, e sim para substituir alguns combatentes.
Horas antes, a deputada israelense Zahava Gal-On, da frente pacifista Meretz, havia pedido que o governo do Estado não realizasse uma "invasão maciça" do Líbano dentro da ofensiva contra a milícia xiita, pois "isso causaria um alto número de vítimas".
Gal-On lembrou que, em 1982, Israel invadiu o Líbano para erradicar "em 48 horas" a guerrilha palestina e deixá-la a "40 quilômetros" da fronteira. O exército acabou permanecendo três anos no país vizinho (sem contar a ocupação de 18 anos de uma faixa do sul) e perdeu 650 soldados em uma guerra sem consenso.
Família Para 42 libaneses, ter família no Brasil ou algum familiar com origem brasileira acabou os salvando da guerra. Ontem, no comboio de ônibus que chegou à cidade turca de Adana, o governo brasileiro autorizou que um grupo de libaneses também fosse transportado. O objetivo era o de garantir que famílias não fossem separadas por causa do conflito. Em vários casos, apenas a esposa, marido ou filhos tem a nacionalidade brasileira. "Não vamos separá-los", disse um diplomata.
O governo, porém, teve de fazer gestões com a diplomacia turca para pedir que essas pessoas não fossem barradas na fronteira entre a Síria e a Turquia. Os libaneses normalmente precisam de visto para entrar em território turco. Mas a garantia dada pelo Brasil era de que todas estas pessoas se comprometeriam a não permanecer na Turquia e seguiriam nos vôos da FAB.
Esperava-se que o gabinete ordenasse às Forças Armadas ampliar os ataques em território libanês, mas se decidiu manter a tática de ataques pontuais.
Também se decidiu que pode haver um novo recrutamento de reservistas, mas não para ampliar as forças, e sim para substituir alguns combatentes.
Horas antes, a deputada israelense Zahava Gal-On, da frente pacifista Meretz, havia pedido que o governo do Estado não realizasse uma "invasão maciça" do Líbano dentro da ofensiva contra a milícia xiita, pois "isso causaria um alto número de vítimas".
Gal-On lembrou que, em 1982, Israel invadiu o Líbano para erradicar "em 48 horas" a guerrilha palestina e deixá-la a "40 quilômetros" da fronteira. O exército acabou permanecendo três anos no país vizinho (sem contar a ocupação de 18 anos de uma faixa do sul) e perdeu 650 soldados em uma guerra sem consenso.
Família Para 42 libaneses, ter família no Brasil ou algum familiar com origem brasileira acabou os salvando da guerra. Ontem, no comboio de ônibus que chegou à cidade turca de Adana, o governo brasileiro autorizou que um grupo de libaneses também fosse transportado. O objetivo era o de garantir que famílias não fossem separadas por causa do conflito. Em vários casos, apenas a esposa, marido ou filhos tem a nacionalidade brasileira. "Não vamos separá-los", disse um diplomata.
O governo, porém, teve de fazer gestões com a diplomacia turca para pedir que essas pessoas não fossem barradas na fronteira entre a Síria e a Turquia. Os libaneses normalmente precisam de visto para entrar em território turco. Mas a garantia dada pelo Brasil era de que todas estas pessoas se comprometeriam a não permanecer na Turquia e seguiriam nos vôos da FAB.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/287096/visualizar/
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