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Economia
Quinta - 27 de Julho de 2006 às 10:05

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Mato Grosso lidera o ranking dos Estados em que os consumidores mais gastam com compras pela internet. Uma pesquisa realizada por uma empresas que acompanha o setor de comércio eletrônico no país revela que, de janeiro a junho deste ano, o mato-grossense gastou R$ 21 milhões em compras via internet, um aumento de 60% comparado ao mesmo período do ano passado. Além disso, a média de despesas dos clientes da região é cerca de 20% maior do que no restante do país.

Segundo dados da empresa que acompanha o setor no Brasil há seis anos, as vendas online têm crescido significativamente e grande parte dos consumidores é da classe C. Mato Grosso é apontado como o Estado que representa o maior volume de consumo individual comparado a outros Estados brasileiros. Enquanto no restante do país a média é de um gasto de R$ 300 por pessoa, por ano, o consumidor de Mato Grosso gasta cerca de R$ 385.

Dentre os principais produtos adquiridos por meio do comércio online, os produtos eletrônicos são responsáveis por 21,8% das vendas. Em seguida vêm os livros e revistas, que correspondem a 12,7% do faturamento no setor. Já os produtos de informática equivalem a 10,9% e, Cds e DVDs, a 10,5% das compras online.

O designer Libânio Rocha faz compras pela internet há três anos. Ele normalmente encomenda livros e DVDs, que levam de sete a 10 dias para chegar pelo correio. “A vantagem principal é encontrar um produto que não tem no mercado local, inclusive com brindes, o que facilita a fidelização do cliente pela internet”, diz Libânio.

Cuidados ao comprar

O advogado Fábio Capilé alerta que os consumidores devem tomar cuidado antes de comprar. “Muito embora a gente tenha à disposição, principalmente através do Código de Defesa do Consumidor, os dispositivos necessários que dão o total respaldo para esses consumidores, é necessário que eles busquem se informar acerca da procedência das empresas que têm site na internet”, frisou Capilé.

A empresária Geanine Gasparotto tem uma perfumaria na capital e afirma estar pronta para abrir uma loja virtual. Ela revela que fez várias pesquisas de mercado, que indicaram um percentual de crescimento muito amplo no segmento que ela atua. "E também os nossos clientes do interior do Estado pedem uma forma mais viável de adquirir os produtos”, explica Gasparotto.

O negócio é lucrativo, garante o gerente de marketing Washington de Miranda, que trabalha em uma livraria. A empresa, que há seis anos opera também virtualmente, tem milhares de títulos cadastrados. Apesar do sucesso nas vendas, ele conta que a loja “física” ainda é a preferida pelo consumidor.

As informações sobre o comércio eletrônico da empresa que fez a pesquisa foram coletadas junto aos consumidores após compras realizadas em aproximadamente 600 lojas virtuais.





Fonte: RMT Online

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