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Algodão transgênico pode perder eficiência, sugere estudo
Um dos mais populares cultivos transgênicos está perdendo a sua eficiência em dispensar o uso de pesticidas, de acordo com pesquisadores da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos.
Eles descobriram que mais de cinco milhões de fazendeiros na China - que usam uma semente chamada Algodão-Bt - estão tendo que usar pesticidas tanto quanto em cultivos convencionais de algodão.
A semente Algodão-Bt custa o triplo da de algodão convencional por sua resistência a doenças, e foi considerada um grande avanço para os agricultores quando começou a ser plantada comercialmente, em 1996.
O algodão transgênico é imune à praga bollworm, a mais destruidora deste tipo de cultivo, mas cientistas de Cornell disseram que, depois de vários anos, a população de outros insetos e parasitas aumentou tanto que os fazendeiros têm que pulverizar suas plantações até vinte vezes por estação.
Vários dos maiores produtores de algodão do mundo, como a China e os Estados Unidos, adotaram esta tecnologia e a variedade Bt responde hoje por 35% da produção mundial de algodão.
Sete anos
Na China, esta cultura transgênica produziu, inicialmente, resultados muito positivos, de acordo com o estudo de Cornell.
Os pesquisadores constataram que, no terceiro ano de plantio, os fazendeiros usavam uma quantidade 70% menor de pesticidas e obtinham uma renda 36% mais alta do que os que cultivavam algodão convencional.
Mas, apesar do Algodão-Bt ser capaz de se defender do bollworm, ele não tem resistência a outras pragas.
Os pesquisadores descobriram que, depois de sete anos, a população de alguns insetos aumentou tanto que eles têm que pulverizar as colheitas com pesticidas, e a renda obtida com a colheita é hoje 8% mais baixa do que a dos fazendeiros que cultivam variedades convencionais de algodão.
Este estudo levanta sérias dúvidas sobre o futuro do Algodão-Bt.
Os pesquisadores destacam que estes problemas com pragas secundárias podem se tornar uma grande ameaça para culturas em países onde ele é plantado em vastas áreas.
O estudo foi apresentado em uma reunião da American Agricultural Economics Association, na Califórnia.
Eles descobriram que mais de cinco milhões de fazendeiros na China - que usam uma semente chamada Algodão-Bt - estão tendo que usar pesticidas tanto quanto em cultivos convencionais de algodão.
A semente Algodão-Bt custa o triplo da de algodão convencional por sua resistência a doenças, e foi considerada um grande avanço para os agricultores quando começou a ser plantada comercialmente, em 1996.
O algodão transgênico é imune à praga bollworm, a mais destruidora deste tipo de cultivo, mas cientistas de Cornell disseram que, depois de vários anos, a população de outros insetos e parasitas aumentou tanto que os fazendeiros têm que pulverizar suas plantações até vinte vezes por estação.
Vários dos maiores produtores de algodão do mundo, como a China e os Estados Unidos, adotaram esta tecnologia e a variedade Bt responde hoje por 35% da produção mundial de algodão.
Sete anos
Na China, esta cultura transgênica produziu, inicialmente, resultados muito positivos, de acordo com o estudo de Cornell.
Os pesquisadores constataram que, no terceiro ano de plantio, os fazendeiros usavam uma quantidade 70% menor de pesticidas e obtinham uma renda 36% mais alta do que os que cultivavam algodão convencional.
Mas, apesar do Algodão-Bt ser capaz de se defender do bollworm, ele não tem resistência a outras pragas.
Os pesquisadores descobriram que, depois de sete anos, a população de alguns insetos aumentou tanto que eles têm que pulverizar as colheitas com pesticidas, e a renda obtida com a colheita é hoje 8% mais baixa do que a dos fazendeiros que cultivam variedades convencionais de algodão.
Este estudo levanta sérias dúvidas sobre o futuro do Algodão-Bt.
Os pesquisadores destacam que estes problemas com pragas secundárias podem se tornar uma grande ameaça para culturas em países onde ele é plantado em vastas áreas.
O estudo foi apresentado em uma reunião da American Agricultural Economics Association, na Califórnia.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/287153/visualizar/
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