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Vedoin envolve prefeitos na máfia dos sanguessugas
Durante os nove dias de depoimento à Justiça Federal, o empresário Luiz Antônio Vedoin envolveu também prefeitos no esquema de venda de ambulâncias superfaturadas para municípios pela Planam. Segundo Vedoin, que concordou em detalhar o esquema da "máfia dos sanguessugas" para obter o benefício da delação premiada, deputados e senadores envolvidos nas irregularidades realizaram diversos encontros com prefeitos para direcionar as licitações para a Planam e outras empresas de "laranjas" integrantes da "máfia".
De acordo com o jornal O Globo, que teve acesso a trasncrições do depoimento (encaminhado pelo Ministério Público à CPI dos Sanguessugas), o empresário relatou que ele e seus representantes participaram de várias dessas reuniões - realizadas, segundo o sócio da Planam, em gabintes do Congresso, chácaras e hotéis.
Vedoin salientou que os parlamentares não apenas apresentavam as emendas ao Orçamento da União para a venda de ambulâncias, mas operavam pessoalmente o esquema cooptando prefeitos.
Luiz Antônio Vedoin garantiu que pelo menos 40 parlamentares participaram diretamente das negociações fraudulentas. Um deles seria o deputado João Caldas (PL-AL), afastado da Mesa Diretora da Câmara após o surgimento das denúncias. Acusado de receber propina de R$ 50 mil em espécie, mais comissões para assessores, parlamentar seria responsável por organizar os encontros com os prefeitos para tratar das licitações.
Um trecho do depoimento de Vedoin diz que o próprio João Caldas organizou uma reunião com prefeitos em seu escritório em Maceió (AL), com a presença do empresário, com o objetivo de acertar os detalhes do direcionamento das vendas.
O deputado Cabo Júlio (PMDB-MG) também teria empreendido encontro semelhante, em sua chácara localizada em Belo Horizonte (MG), também com a participação de Vedoin e prefeitos. Júlio, disse o sócio da Planam, recebeu cerca de R$ 80 mil em propinas. Já Reginaldo Germano (PP-BA) teria recebido pelo menos R$ 15 mil em sua conta, como pagamento pelos supostos acertos com prefeitos, que seriam intermediados pela assessora Suely Bezerra.
Dois deputados federais incluídos na lista de 90 investigados pela CPI dos Sanguessugas - Eduardo Gomes (PSDB-TO), afastado da Mesa Diretora, e Paulo Magalhães (PFL-BA) - não teriam feito acordo algum sobre propina, segundo Vedoin.
De acordo com o jornal O Globo, que teve acesso a trasncrições do depoimento (encaminhado pelo Ministério Público à CPI dos Sanguessugas), o empresário relatou que ele e seus representantes participaram de várias dessas reuniões - realizadas, segundo o sócio da Planam, em gabintes do Congresso, chácaras e hotéis.
Vedoin salientou que os parlamentares não apenas apresentavam as emendas ao Orçamento da União para a venda de ambulâncias, mas operavam pessoalmente o esquema cooptando prefeitos.
Luiz Antônio Vedoin garantiu que pelo menos 40 parlamentares participaram diretamente das negociações fraudulentas. Um deles seria o deputado João Caldas (PL-AL), afastado da Mesa Diretora da Câmara após o surgimento das denúncias. Acusado de receber propina de R$ 50 mil em espécie, mais comissões para assessores, parlamentar seria responsável por organizar os encontros com os prefeitos para tratar das licitações.
Um trecho do depoimento de Vedoin diz que o próprio João Caldas organizou uma reunião com prefeitos em seu escritório em Maceió (AL), com a presença do empresário, com o objetivo de acertar os detalhes do direcionamento das vendas.
O deputado Cabo Júlio (PMDB-MG) também teria empreendido encontro semelhante, em sua chácara localizada em Belo Horizonte (MG), também com a participação de Vedoin e prefeitos. Júlio, disse o sócio da Planam, recebeu cerca de R$ 80 mil em propinas. Já Reginaldo Germano (PP-BA) teria recebido pelo menos R$ 15 mil em sua conta, como pagamento pelos supostos acertos com prefeitos, que seriam intermediados pela assessora Suely Bezerra.
Dois deputados federais incluídos na lista de 90 investigados pela CPI dos Sanguessugas - Eduardo Gomes (PSDB-TO), afastado da Mesa Diretora, e Paulo Magalhães (PFL-BA) - não teriam feito acordo algum sobre propina, segundo Vedoin.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/287173/visualizar/
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