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Economia
Sábado - 09 de Fevereiro de 2013 às 07:21

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O movimento de falências requeridas e decretadas iniciou o ano em alta, de acordo com dados divulgados pela Serasa Experian. Houve 47 decretos de falência em janeiro, o maior patamar para o mês em dois anos. O número supera em 20% o de dezembro (39) e em 42% o de janeiro de 2012 (33). Dos 47 decretos, 34 foram de micro e pequenas empresas, 12 de médias e 1 de grande empresa.

Os pedidos de falência também aumentaram. Foram 167 em janeiro, ante 139 em dezembro e 124 em janeiro de 2012. Do total, 112 foram feitos por micro e pequenas empresas, 36 por médias e 19 por grandes empresas.

O aumento nos pedidos e falências decretadas neste início de ano ainda é reflexo do cenário adverso enfrentado pelas empresas em 2012, avalia a Serasa Experian.

A desaceleração do crescimento econômico e o patamar elevado da inadimplência dos consumidores são os fatores que mais abalaram as finanças das empresas. "Na medida em que a economia brasileira recupere dinamismo e a trajetória de normalização da inadimplência dos consumidores se firme, a tendência é de que os registros de falências se reduzam e, mais adiante, revertam o seu atual momento ascendente", diz a empresa, em nota.

O número de pedidos recuperações judiciais aumentou em janeiro, para 128, ante 50 em dezembro e 86 em janeiro do ano passado. As recuperações judiciais aprovadas subiram para 109, de 31 em dezembro e 54 em janeiro de 2012.

RECUPERAÇÃO

Após desaceleração em 2012, as concessões de crédito entrarão “em rota de recuperação” durante o primeiro semestre deste ano, segundo a Serasa Experian.

Segundo levantamento da entidade, o indicador de perspectiva do crédito subiu 1,4% em dezembro, para 100,3 pontos. O índice possui a propriedade de antever os movimentos cíclicos da concessão de crédito com seis meses de antecedência. Algumas linhas de crédito já começam a mostrar redução nos níveis de inadimplência, como veículos, outros bens duráveis e habitacional.

“Aliada à manutenção de um patamar baixo para a taxa de desemprego, aos ganhos salariais acima da inflação na maioria das categorias profissionais e à tendência de estabilidade da taxa básica de juros (taxa Selic) forma um conjunto de fatores que contribuirão para determinar uma dinâmica mais favorável para as concessões de crédito ao consumidor neste primeiro semestre de 2013”, diz a Serasa em nota.

Para as empresas, o indicador de perspectiva do crédito recuou 0,3% em novembro de 2012, atingindo o patamar de 100,1, indicando continuidade de crescimento moderado das concessões de crédito.




Fonte: Do DC

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