Repórter News - reporternews.com.br
Biodigestores começam ganhar espaço em granjas de Nova Mutum
A Coopermutum, cooperativa de Nova Mutum onde estão instaladas as unidades de produção de leitões - UPLs que vão abastecer as granjas e posteriormente o frigorífico de suínos, assim como três suinocultores locais são pioneiros no município na utilização de dejetos de suínos para coletar o biogás. Isso é feito através de biodigestores, sistema que possibilita a eliminação do mau cheiro, evita a propagação de doenças, preservação do meio ambiente, produção de adubo e do gás metano.
Na UPL da Coopermutum o sistema foi implantado há cerca de um ano. O projeto e a implantação foram financiados por uma empresa canadense e não representou nenhum custo para a cooperativa. A condição para isso está na comercialização dos créditos no mercado de carbono, viabilizado através do Protocolo de Kyoto. 70% do que for vendido é da empresa e 30% da cooperativa pelos próximos 10 anos, depois disso o sistema passa ser de propriedade da Coopermutum.
O Protocolo de Kyoto é considerado o principal fator que viabiliza os investimentos na fabricação do biodigestor de PVC. Em parceria com empresas de impermeabilização e retenção de gases, as transformadoras de PVC encontraram o canal para, atendendo as exigências da ONU, viabilizar que as fazendas obtenham créditos de carbono.
Atualmente, a tonelada cúbica do gás vale cerca de cinco euros. O metano, gás proveniente dos estercos de animais, é 21 vezes mais nocivo ao aquecimento global que o dióxido de carbono.
O presidente da Coopermutum, Valdomir Ottonelli, destaca o objetivo principal da parceria está status de se produzir carne suína com controle ambiental. “Hoje estamos inseridos em um Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – MDL com relação aos dejetos e o objetivo é evoluir para que todos os cooperados tenham um biodigestor em suas propriedades”, explicou. Segundo Ottonelli, isso vai proporcionar benefícios inclusive para a indústria. “Vai ser nosso diferencial”, acrescentou.
Outro aspecto apresentado diz respeito à utilização do gás metano para tornar a granja auto-suficiente no abastecimento de energia elétrica. Uma análise feita já mostrou que a quantidade de gás produzido na UPL da Coopermutum representa o dobro da necessidade da granja.
Para isso é necessário adquirir um grupo gerador movido com o referido gás. “Estamos em fase de análise negocial”, disse Ottonelli. Ele acrescentou que o investimento se paga no período de um ano.
Na granja da Coopermutum o biodigestor é composto por quatro balões de contenção que funcionam de forma integrada. Os dejetos são canalizados para o local onde ocorre a fermentação. Quando o biodigestor está cheio de gás metano um sistema automático dá início à combustão e a queima ocorre em chaminés especialmente projetadas.
Os créditos no mercado de carbono devem-se justamente em razão da eliminação desse gás. O investimento da empresa canadense na construção do sistema foi na ordem de 500 mil reais.
Na UPL da Coopermutum o sistema foi implantado há cerca de um ano. O projeto e a implantação foram financiados por uma empresa canadense e não representou nenhum custo para a cooperativa. A condição para isso está na comercialização dos créditos no mercado de carbono, viabilizado através do Protocolo de Kyoto. 70% do que for vendido é da empresa e 30% da cooperativa pelos próximos 10 anos, depois disso o sistema passa ser de propriedade da Coopermutum.
O Protocolo de Kyoto é considerado o principal fator que viabiliza os investimentos na fabricação do biodigestor de PVC. Em parceria com empresas de impermeabilização e retenção de gases, as transformadoras de PVC encontraram o canal para, atendendo as exigências da ONU, viabilizar que as fazendas obtenham créditos de carbono.
Atualmente, a tonelada cúbica do gás vale cerca de cinco euros. O metano, gás proveniente dos estercos de animais, é 21 vezes mais nocivo ao aquecimento global que o dióxido de carbono.
O presidente da Coopermutum, Valdomir Ottonelli, destaca o objetivo principal da parceria está status de se produzir carne suína com controle ambiental. “Hoje estamos inseridos em um Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – MDL com relação aos dejetos e o objetivo é evoluir para que todos os cooperados tenham um biodigestor em suas propriedades”, explicou. Segundo Ottonelli, isso vai proporcionar benefícios inclusive para a indústria. “Vai ser nosso diferencial”, acrescentou.
Outro aspecto apresentado diz respeito à utilização do gás metano para tornar a granja auto-suficiente no abastecimento de energia elétrica. Uma análise feita já mostrou que a quantidade de gás produzido na UPL da Coopermutum representa o dobro da necessidade da granja.
Para isso é necessário adquirir um grupo gerador movido com o referido gás. “Estamos em fase de análise negocial”, disse Ottonelli. Ele acrescentou que o investimento se paga no período de um ano.
Na granja da Coopermutum o biodigestor é composto por quatro balões de contenção que funcionam de forma integrada. Os dejetos são canalizados para o local onde ocorre a fermentação. Quando o biodigestor está cheio de gás metano um sistema automático dá início à combustão e a queima ocorre em chaminés especialmente projetadas.
Os créditos no mercado de carbono devem-se justamente em razão da eliminação desse gás. O investimento da empresa canadense na construção do sistema foi na ordem de 500 mil reais.
Fonte:
Assessoria de Imprensa
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/287236/visualizar/
Comentários