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Réus aparecem em outro estupro
Os acusados de terem estuprado e matado a jovem Flávia de Oliveira da Silva, 19, em outubro de 2003, foram denunciados pelo Ministério Público por mais um estupro ocorrido em Tangará da Serra naquele ano. Alessandro Alves Viana, o primo dele, José Henrique Alves Viana, Ademir Domingos Martins e Joaquim Messias Viana teriam estuprado a adolescente N.C.M, em abril. Joaquim é o único dos acusados que não responde pelo "caso Flávia". O julgamento dos três, previsto para hoje, foi adiado mais uma vez .
Na denúncia, as revelações da adolescente chocam. N. conta que foi abordada por José Henrique quando retornava da escola, à noite. Ele a obrigou a subir no veículo, ameaçando matá-la. A adolescente foi levada até um matagal na saída da cidade. No local, os outros três acusados aguardavam. Eles rasgaram a roupa dela e a violentaram, inclusive concomitantemente. A vítima pedia para que parassem, mas eles a xingavam, batiam no rosto dela, puxavam-lhe pelo cabelo e mandavam ela aguentar.
Após o estupro, N. foi deixada próxima de casa e ameaçada de morte mais uma vez, caso resolvesse denunciá-los. Com medo, ela contou à mãe que havia caído, por isso estava machucada, e que havia se atrasado por estar com uma amiga.
Após o crime, a vítima entrou em depressão e mudou de cidade por algum tempo. Somente quando os acusados foram presos pelo "caso Flávia" e reconhecidos em reportagem de TV ela resolveu contar o que havia acontecido.
O advogado Jorge Luis de Siqueira, que defende Alessandro Alves Viana, avalia que o depoimento da vítima é confuso e acusa a promotoria de estar querendo usar este caso para condenar os acusados no assassinato de Flávia. "Ela não sabe o dia em que foi estuprada e nem o número de agressores".
O advogado de Ademir, Valter Locatelli, também usa do mesmo raciocínio para descredenciar o depoimento da vítima. "A história dela é fantasiosa. As cenas são cinematográficas". Ele também questiona o fato do inquérito sobre o estupro de N. ter ficado parado por dois anos e o Ministério Público só ter denunciado os acusados nas véspera do julgamento do "Caso Flávia", em março deste ano, quando foi marcada a primeira data.
Já o promotor Ari Madeira questiona a argumentação da defesa. "Isso é conversa de advogado. Eles querem apresentar uma série de falhas que não existem. Em todos os depoimentos ela sempre disse que foram quatro agressores", comentou.
Quanto à falta de testemunhas, Madeira explica que casos de estupro não costumam ter testemunhas. "A principal prova é a coerência nos depoimentos. Também considera a postura da vítima e dos acusados. Os advogados estão querendo fazer festa e descredenciar a palavra da vítima", ressaltou.
As testemunhas de acusação foram ouvidas na sexta-feira (21) e no dia 4 de setembro serão ouvidas as testemunhas de defesa.
Na denúncia, as revelações da adolescente chocam. N. conta que foi abordada por José Henrique quando retornava da escola, à noite. Ele a obrigou a subir no veículo, ameaçando matá-la. A adolescente foi levada até um matagal na saída da cidade. No local, os outros três acusados aguardavam. Eles rasgaram a roupa dela e a violentaram, inclusive concomitantemente. A vítima pedia para que parassem, mas eles a xingavam, batiam no rosto dela, puxavam-lhe pelo cabelo e mandavam ela aguentar.
Após o estupro, N. foi deixada próxima de casa e ameaçada de morte mais uma vez, caso resolvesse denunciá-los. Com medo, ela contou à mãe que havia caído, por isso estava machucada, e que havia se atrasado por estar com uma amiga.
Após o crime, a vítima entrou em depressão e mudou de cidade por algum tempo. Somente quando os acusados foram presos pelo "caso Flávia" e reconhecidos em reportagem de TV ela resolveu contar o que havia acontecido.
O advogado Jorge Luis de Siqueira, que defende Alessandro Alves Viana, avalia que o depoimento da vítima é confuso e acusa a promotoria de estar querendo usar este caso para condenar os acusados no assassinato de Flávia. "Ela não sabe o dia em que foi estuprada e nem o número de agressores".
O advogado de Ademir, Valter Locatelli, também usa do mesmo raciocínio para descredenciar o depoimento da vítima. "A história dela é fantasiosa. As cenas são cinematográficas". Ele também questiona o fato do inquérito sobre o estupro de N. ter ficado parado por dois anos e o Ministério Público só ter denunciado os acusados nas véspera do julgamento do "Caso Flávia", em março deste ano, quando foi marcada a primeira data.
Já o promotor Ari Madeira questiona a argumentação da defesa. "Isso é conversa de advogado. Eles querem apresentar uma série de falhas que não existem. Em todos os depoimentos ela sempre disse que foram quatro agressores", comentou.
Quanto à falta de testemunhas, Madeira explica que casos de estupro não costumam ter testemunhas. "A principal prova é a coerência nos depoimentos. Também considera a postura da vítima e dos acusados. Os advogados estão querendo fazer festa e descredenciar a palavra da vítima", ressaltou.
As testemunhas de acusação foram ouvidas na sexta-feira (21) e no dia 4 de setembro serão ouvidas as testemunhas de defesa.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/287366/visualizar/
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