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Americanos enfrentam onda de calor e apagões
A onda de calor que atinge há duas semanas os Estados Unidos já provocou cortes no fornecimento de energia em Nova York e na Califórnia, que pareceram reviver o impacto devastador causado pelos apagões nos últimos anos.
Na Califórnia, onde a demanda por eletricidade - que aumentou devido ao uso de aparelhos de ar-condicionado - bateu recordes nesta segunda-feira, com 50.
259 megawatts, as autoridades tiveram que decretar um alerta de nível dois, a partir do qual várias empresas autorizaram que o fornecimento fosse cortado.
A California enfrenta cortes de energia rotativos, como aconteceu durante a crise energética de 2001, atribuída a uma liberalização falida do setor, que obrigou as autoridades a decretar estado de emergência. Anualmente, cerca de 400 mortes são atribuídas ao calor nos Estados Unidos, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças. Cinqüenta mil lares estavam sem luz no começo da semana na Califórnia, principalmente em San Francisco. No total, desde o último dia 13, mais de 700 mil residências ficaram sem luz em algum momento, segundo o jornal "Los Angeles Times". Essa situação é conseqüência de anos de investimento reduzido em infra-estrutura pública. Alguns elementos da rede elétrica datam da década de 30, segundo o Departamento de Energia de Los Angeles. Em Nova York, pelo menos 6 mil pessoas que vivem na região do Queens ficaram sem luz por oito dias. Até 100 mil lares tiveram a energia cortada no fim de semana. Algumas ruas parecem uma área invadida por refugiados: a Cruz Vermelha oferece comida, água e gelo a quem precisar, além de atendimento médico. "É surreal, estamos em Nova York. Isso não deveria acontecer, por causa dos impostos e contas de luz que pagamos", reclamou um morador citado pelo "USA Today". A onda de calor em Nova York parecia ceder nesta terça-feira, embora 750 empresas tenham sido afetadas por cortes de luz, entre elas restaurantes e sorveterias. Os nova-iorquinos ainda têm viva na memória a lembrança do impacto do grande apagão que aconteceu no verão de 2003.
259 megawatts, as autoridades tiveram que decretar um alerta de nível dois, a partir do qual várias empresas autorizaram que o fornecimento fosse cortado.
A California enfrenta cortes de energia rotativos, como aconteceu durante a crise energética de 2001, atribuída a uma liberalização falida do setor, que obrigou as autoridades a decretar estado de emergência. Anualmente, cerca de 400 mortes são atribuídas ao calor nos Estados Unidos, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças. Cinqüenta mil lares estavam sem luz no começo da semana na Califórnia, principalmente em San Francisco. No total, desde o último dia 13, mais de 700 mil residências ficaram sem luz em algum momento, segundo o jornal "Los Angeles Times". Essa situação é conseqüência de anos de investimento reduzido em infra-estrutura pública. Alguns elementos da rede elétrica datam da década de 30, segundo o Departamento de Energia de Los Angeles. Em Nova York, pelo menos 6 mil pessoas que vivem na região do Queens ficaram sem luz por oito dias. Até 100 mil lares tiveram a energia cortada no fim de semana. Algumas ruas parecem uma área invadida por refugiados: a Cruz Vermelha oferece comida, água e gelo a quem precisar, além de atendimento médico. "É surreal, estamos em Nova York. Isso não deveria acontecer, por causa dos impostos e contas de luz que pagamos", reclamou um morador citado pelo "USA Today". A onda de calor em Nova York parecia ceder nesta terça-feira, embora 750 empresas tenham sido afetadas por cortes de luz, entre elas restaurantes e sorveterias. Os nova-iorquinos ainda têm viva na memória a lembrança do impacto do grande apagão que aconteceu no verão de 2003.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/287403/visualizar/
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