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Repórter News - reporternews.com.br
Nacional
Terça - 25 de Julho de 2006 às 16:35

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A Varig não conseguiu cumprir 11 vôos que estavam programados ontem no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo), segundo a Fundação Procon-SP.

Segundo a entidade de defesa do consumidor, os cancelamentos ocorreram em sete vôos nacionais e quatro internacionais da companhia aérea. A empresa poderá ser multada em valores que variam de R$ 212,82 a R$ 3.192.300.

A fundação informa "que vai manter a fiscalização enquanto perdurarem os problemas relativos aos cancelamentos e atrasos dos vôos".

A Varig informou mais cedo que vem operando desde ontem vôos somente na ponte aérea e entre São Paulo e Porto Alegre dentro da malha doméstica. Fora do país, os destinos que a Varig mantém vôos são Frankfurt e Miami --que se alterna, a cada dia, com Nova York.

Essa malha não atende solicitação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), que determinou a volta imediata dos vôos da companhia ainda para Salvador, Recife, Fortaleza, Belém, Manaus, Foz do Iguaçu, Curitiba, Fernando de Noronha, Florianópolis, Macapá, Brasília e Natal.

Entre as rotas internacionais, os vôos que também devem retornar são: Londres, Buenos Aires, Lima, Santa Cruz de La Sierra, Santiago do Chile, Caracas, Copenhague e Aruba. A companhia informa que mantém conversações com a Anac sobre o assunto. Ontem, a agência pressionou a empresa para que apresentasse os destinos que pretende voar dentro e fora do país, sob ameaça de definir as rotas da companhia durante o período de emergência. Para quem tem passagem da Varig, a Infraero, empresa que administra os aeroportos, disponibiliza em seu site a situação de cada vôo da companhia aérea. Clique aqui e selecione o aeroporto da decolagem para saber sua situação neste momento. Consumidor A Anac orienta os passageiros que tiveram vôos cancelados a buscar seus direitos junto à companhia. Segundo a agência, o presidente da empresa, Marcelo Bottini, garantiu que os passageiros em trânsito receberão acomodação em empresas concorrentes --desde que haja lugares disponíveis nos aviões. Além disso, ele informou que a Varig é obrigada a oferecer refeições em caso de espera acima de quatro horas e disponibilizar acomodação em hotel, caso não haja vôo no mesmo dia. Já os passageiros que ainda não iniciaram viagem (na origem) deverão ser avisados por call center da Varig sobre o cancelamento dos vôos. Segundo Bottini, esses passageiros serão acomodados futuramente conforme disponibilidade em classe de reserva especial em vôos regularmente operados pela Varig. "Caso não exista vôo regular operado pela Varig, os bilhetes existentes serão aproveitados, conforme política a ser definida brevemente', diz a nota. A Anac informa ainda aos consumidores que no caso de vouchers da Varig não recebidos por empresas de alimentação e de hotelaria, os passageiros devem pagar suas despesas e guardar as notas e recibos de embarque, para posterior ressarcimento junto à Varig.





Fonte: Folha Online

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