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Israel quer 'faixa de segurança' no sul do Líbano
Ataques aéreos a Beirute foram retomados nesta terça-feira
O ministro da Defesa de Israel, Amir Peretz, disse nesta terça-feira que seu país pretende estabelecer "uma nova faixa de segurança no sul do Líbano", a qual manterá até que a força multinacional proposta possa chegar à região.
“Não temos outra opção. Temos que construir uma nova faixa de segurança que será uma cobertura para as nossas forças”, disse Peretz, sem especificar se as forças israelenses ocupariam a região ou se a faixa de segurança seria mantida por meio de bombardeios aéreos.
As declarações de Peretz foram feitas após o fim da visita de dois dias à região da secretária de Estado dos Estados Unidos, Condoleezza Rice, para buscar uma solução para o conflito.
As hostilidades continuam na região, com novas explosões registradas nesta terça-feira em Beirute e novos ataques com foguetes do Hezbollah à cidade israelense de Haifa.
Cerca de 380 libaneses e 40 israelenses já morreram em quase duas semanas de conflito na região, iniciado após a captura de dois soldados de Israel pelo Hezbollah em uma ação no lado israelense da fronteira, em 12 de julho.
Outro soldado israelense já havia sido tomado anteriormente por militantes palestinos na Faixa de Gaza.
Controle
O ministro da Defesa disse que a eventual faixa de segurança no sul do Líbano será mantida “sob o controle de nossas forças se não houver uma força multinacional”.
Fontes do governo israelense estimaram a largura da zona em algo entre três e dez quilômetros.
Uma fonte citada pela agência de notícias Reuters disse que entre 10 mil e 20 mil soldados de força de paz seriam necessários para controlar a zona.
A idéia da força multinacional deve estar no topo da agenda da secretária Condoleezza Rice durante as reuniões ministeriais sobre a crise que ela terá nesta quarta-feira em Roma.
Após seus encontros com o premiê israelense, Ehud Olmert, e com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, nesta terça-feira, Rice expressou sua preocupação com o sofrimento de “pessoas inocentes” com o conflito.
Abbas pediu um imediato “fim da agressão contra a Faixa de Gaza e a Cisjordânia” e um “imediato cessar-fogo” no Líbano.
Rice disse que a única solução para a crise é uma paz duradoura e sustentável – “que possa lidar com as causas do extremismo e levar ao estabelecimento da soberania do governo libanês em todo o seu território”.
Operações no Líbano
Enquanto Rice continuava seus contatos diplomáticos, Israel manteve suas operações no Líbano, isolando a cidade de Bint Jbeil, uma base do Hezbollah que vem assistindo a uma batalha feroz desde que os israelenses tomaram o vilarejo próximo de Maroun al-Ras, no sábado.
Um grupo de militantes do Hezbollah estaria resistindo à ação israelense na cidade.
Israel também retomou seus ataques aéreos a Beirute, com explosões registradas nos subúrbios ao sul da cidade, onde o Hezbollah tem mais penetração.
Os militantes do Hezbollah também vêm mantendo os disparos de foguetes Katyusha contra Israel.
Uma garota árabe-israelense de 15 anos foi morta quando um míssil atingiu sua casa no vilarejo de Maghar, ao norte de Israel.
Haifa, a terceira maior cidade de Israel, foi atingida por ao menos uma dúzia de mísseis disparados a partir do território libanês. Um idoso morreu de ataque cardíaco ao buscar abrigo contra os disparos.
A cidade costeira libanesa de Tiro também vem sendo alvo de um forte bombardeio israelense, nas montanhas ao sul da cidade.
Mais ao norte, sete membros de uma mesma família, incluindo duas crianças, morreram em um ataque aéreo na madrugada à cidade de Nabatiyeh.
As declarações de Peretz foram feitas após o fim da visita de dois dias à região da secretária de Estado dos Estados Unidos, Condoleezza Rice, para buscar uma solução para o conflito.
As hostilidades continuam na região, com novas explosões registradas nesta terça-feira em Beirute e novos ataques com foguetes do Hezbollah à cidade israelense de Haifa.
Cerca de 380 libaneses e 40 israelenses já morreram em quase duas semanas de conflito na região, iniciado após a captura de dois soldados de Israel pelo Hezbollah em uma ação no lado israelense da fronteira, em 12 de julho.
Outro soldado israelense já havia sido tomado anteriormente por militantes palestinos na Faixa de Gaza.
Controle
O ministro da Defesa disse que a eventual faixa de segurança no sul do Líbano será mantida “sob o controle de nossas forças se não houver uma força multinacional”.
Fontes do governo israelense estimaram a largura da zona em algo entre três e dez quilômetros.
Uma fonte citada pela agência de notícias Reuters disse que entre 10 mil e 20 mil soldados de força de paz seriam necessários para controlar a zona.
A idéia da força multinacional deve estar no topo da agenda da secretária Condoleezza Rice durante as reuniões ministeriais sobre a crise que ela terá nesta quarta-feira em Roma.
Após seus encontros com o premiê israelense, Ehud Olmert, e com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, nesta terça-feira, Rice expressou sua preocupação com o sofrimento de “pessoas inocentes” com o conflito.
Abbas pediu um imediato “fim da agressão contra a Faixa de Gaza e a Cisjordânia” e um “imediato cessar-fogo” no Líbano.
Rice disse que a única solução para a crise é uma paz duradoura e sustentável – “que possa lidar com as causas do extremismo e levar ao estabelecimento da soberania do governo libanês em todo o seu território”.
Operações no Líbano
Enquanto Rice continuava seus contatos diplomáticos, Israel manteve suas operações no Líbano, isolando a cidade de Bint Jbeil, uma base do Hezbollah que vem assistindo a uma batalha feroz desde que os israelenses tomaram o vilarejo próximo de Maroun al-Ras, no sábado.
Um grupo de militantes do Hezbollah estaria resistindo à ação israelense na cidade.
Israel também retomou seus ataques aéreos a Beirute, com explosões registradas nos subúrbios ao sul da cidade, onde o Hezbollah tem mais penetração.
Os militantes do Hezbollah também vêm mantendo os disparos de foguetes Katyusha contra Israel.
Uma garota árabe-israelense de 15 anos foi morta quando um míssil atingiu sua casa no vilarejo de Maghar, ao norte de Israel.
Haifa, a terceira maior cidade de Israel, foi atingida por ao menos uma dúzia de mísseis disparados a partir do território libanês. Um idoso morreu de ataque cardíaco ao buscar abrigo contra os disparos.
A cidade costeira libanesa de Tiro também vem sendo alvo de um forte bombardeio israelense, nas montanhas ao sul da cidade.
Mais ao norte, sete membros de uma mesma família, incluindo duas crianças, morreram em um ataque aéreo na madrugada à cidade de Nabatiyeh.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/287483/visualizar/
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