Queda da inflação desacelera; total em 12 meses está abaixo da meta
Segundo o instituto, essa desaceleração na queda ocorreu porque os combustíveis deixaram de exercer forte influência no resultado. O álcool, por exemplo, ficou 3,76% mais barato na passagem entre os dois levantamentos, enquanto entre maio e junho havia tido queda de 12,87%. Além disso, o produto é responsável por 20% da composição da gasolina, e também fez os preços desta última caírem menos: de -1,45% para -0,40%.
Já os alimentos (de -0,40% em junho para -0,44% em julho), mantiveram nível similar de queda. Com grande oferta no mercado, vários produtos ficaram mais baratos. Os preços do tomate chegaram a cair 24,81%, enquanto os do feijão carioca baixaram 9,92%. Ocorreram outras quedas em produtos importantes no consumo familiar: hortaliças (-7,69%), carne-seca (-4,28%), frutas (-3,21%), feijão-preto (-3,18%), pescado (-2,09%) e carnes (-0,85%). Alguns poucos alimentos, por outro lado, apresentaram alta no mês. O alho (8,79%), o arroz (3,19%) e o óleo de soja (1,97%) são exemplos.
Dentre os itens em queda destacaram-se, ainda, os artigos de limpeza (-0,35%), os automóveis novos (-0,52%) e a energia elétrica (-0,19%), cujo valor da conta chegou a se reduzir em 4,19% na região metropolitana de Curitiba.
Sobre os índices regionais, Goiânia (0,40%), Fortaleza (0,31%), Belo Horizonte (0,13%), Recife (0,07%) e São Paulo (0,02%) não apresentaram deflação. Brasília (-0,34%), onde a gasolina apresentou queda de 3,90% e o álcool de 5,48%, foi a região que ficou com o mais baixo índice regional.
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