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Polícia Brasil
Terça - 25 de Julho de 2006 às 07:40

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Durante cinco dias, Adílio Geraldo Pinto Júnior, 26, foi mantido dentro de um quarto escuro usando um capuz para não identificar os sequestradores. O irmão dele, Advailson Geraldo Pinto, contou que no quarto havia uma cadeira e um colchão. Apesar de não ser mantido amarrado, era terminantemente proibido que a vítima tirasse o capuz. "Sinceramente, ele está fazendo a mesma pergunta que vocês. Por que iriam fazer isso com ele?", disse Advailson.

Durante o tempo em que foi mantido em cárcere, segundo a vítima, os bandidos não chegaram a declarar que tivessem errado de alvo. O silêncio era a única companhia de Adílio. A alimentação se resumia a pedaços de pão e água. As necessidades fisiológicas tinham de ser feitas em um balde.

Na manhã de ontem, logo nas primeiras horas do dia, declarou a vítima, dois bandidos determinaram que ele entrasse em um carro que estacionou em frente ao Centro de Ressocialização (antigo Carumbé) e não olhasse para trás. De lá, ele pediu ajuda a policiais militares que estavam trabalhando e acionou seus familiares. A Polícia Civil tenta identificar agora quem seriam os mandantes do crime e o porquê da ação. O depoimento da vítima também será fundamental para que a polícia venha a identificar o terceiro criminoso.

Ficha criminal - Thiago Alexandre Costa, o "Cabralzinho", um dos participantes do crime, é réu confesso de um assassinato ocorrido no Residencial Coxipó em junho passado.




Fonte: A Gazeta

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