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Amorim diz que fracasso em Doha não é definitivo
SÃO PAULO - O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, creditou aos Estados Unidos a culpa maior pelo fracasso das negociações comerciais na OMC. Em entrevista por telefone ao programa "Conta Corrente", da Globo News, ele classificou a suspensão das conversas em Genebra como um grave retrocesso. Mesmo assim, mostrou-se otimista e disse que ainda aposta em um acordo: "O fracasso não é definitivo. As negociações foram suspensas", observou o ministro.
"Eu tenho confiança de que a Rodada (Doha) retomará. Agora, em quanto tempo eu não posso responder neste momento." Celso Amorim concordou, porém, que, com a falta de acordo, existe, sim, um risco razoável de que as coisas dêem para trás. E até muitas conquistas já alinhavadas entre os países, mas que ainda dependeriam de confirmação no conjunto do acordo, poderiam se perder. "A mais importante delas é a eliminação total dos subsídios à exportação", destacou o ministro das Relações Exteriores.
Ele observou que os países estiveram muito próximos de fechar um compromisso: "O que realmente chama a atenção nesse caso, além de ser uma rodada do desenvolvimento e de ser uma coisa muito importante para o Brasil, é o fato de nós estarmos de fato muito perto de um acordo."
O ministro lamentou a falta de avanços, mesmo depois do impulso dados pelos líderes durante a reunião do G-8, em São Petersburgo. "Eu diria que a principal razão - não a única - foi a dificuldade de os Estados Unidos avançarem na questão de subsídios internos", disse Amorim. Ele salientou que as diferenças conceituais já teriam sido superadas, restando a discussão de números: "Então, é duplamente lamentável que nós não tenhamos conseguido o acordo agora", frisou. E concluiu prometendo insistir na tentativa de reabrir as negociações: "O sistema multilateral é muito importante para nós; para um país como o Brasil, ele é absolutamente insubstituível."
"Eu tenho confiança de que a Rodada (Doha) retomará. Agora, em quanto tempo eu não posso responder neste momento." Celso Amorim concordou, porém, que, com a falta de acordo, existe, sim, um risco razoável de que as coisas dêem para trás. E até muitas conquistas já alinhavadas entre os países, mas que ainda dependeriam de confirmação no conjunto do acordo, poderiam se perder. "A mais importante delas é a eliminação total dos subsídios à exportação", destacou o ministro das Relações Exteriores.
Ele observou que os países estiveram muito próximos de fechar um compromisso: "O que realmente chama a atenção nesse caso, além de ser uma rodada do desenvolvimento e de ser uma coisa muito importante para o Brasil, é o fato de nós estarmos de fato muito perto de um acordo."
O ministro lamentou a falta de avanços, mesmo depois do impulso dados pelos líderes durante a reunião do G-8, em São Petersburgo. "Eu diria que a principal razão - não a única - foi a dificuldade de os Estados Unidos avançarem na questão de subsídios internos", disse Amorim. Ele salientou que as diferenças conceituais já teriam sido superadas, restando a discussão de números: "Então, é duplamente lamentável que nós não tenhamos conseguido o acordo agora", frisou. E concluiu prometendo insistir na tentativa de reabrir as negociações: "O sistema multilateral é muito importante para nós; para um país como o Brasil, ele é absolutamente insubstituível."
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/287610/visualizar/
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