Repórter News - reporternews.com.br
Internacional
Segunda - 24 de Julho de 2006 às 14:19

    Imprimir


O Programa Mundial de Alimentos (PMA) anunciou hoje uma operação de emergência em grande escala em favor de 300 mil libaneses, enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu que se garanta o acesso de feridos e doentes crônicos ao atendimento médico.

O valor da ajuda em alimentos anunciada pelo PMA chega aos US$ 8,9 milhões, enquanto a OMS requer cerca de US$ 32 milhões para atender às necessidades de cerca de 800 mil libaneses afetados pelos combates entre Israel e a milícia xiita Hisbolá.

A operação do PMA foi implementada imediatamente após a chegada, neste domingo, de 25 toneladas de biscoitos altamente energéticos, que já estão sendo distribuídas entre os deslocados, grande parte dos quais são crianças.

A organização afirma que este é o primeiro passo de uma operação humanitária muito mais ampla, que se prolongará por pelo menos três meses, e que representará a repartição mensal de 12 mil toneladas de alimentos e de outros artigos de primeira necessidade.

O coordenador de operações de emergência do PMA, Amre Daoudi, indicou que este organismo assumirá a coordenação logística de toda a ajuda que a ONU proporcionará no Líbano, para o que requer ter pronto, "o mais rápido possível", um sistema integral de transporte, armazenamento e comunicações.

Como parte de seu plano de prioridades, a agência da ONU distribuirá inicialmente alimentos entre os 95 mil deslocados em escolas e edifícios públicos em Beirute, e 165 mil pessoas que vivem nas zonas mais afetadas pelos bombardeios, ao sul do Líbano.

O PMA atenderá paralelamente e com caráter de urgência a 50 mil dos 140 mil libaneses que, segundo estimativas, conseguiram atravessar a fronteira com a Síria, e agora estão refugiados no país.

Já a OMS assinalou em comunicado de imprensa que o conflito no Líbano já deixou mais de 1.200 feridos, e causou a morte de 346 pessoas.

"Os feridos precisam de acesso a hospitais seguros, que funcionem e que estejam equipados, enquanto os deslocados requerem água potável, saneamento, imunização e outros serviços", indicou a agência das Nações Unidas.

Além disso, afirmou que as pessoas que sofrem de doenças crônicas, como diabetes ou doenças cardiovasculares, devem ter acesso aos remédios, sem os quais correm o risco de morrer.





Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/287734/visualizar/