![Sorteio Geladeira](/promocao/banner_geladeira.gif)
![Sorteio Geladeira](/promocao/banner_geladeira_300x100.gif)
Rotina violenta afeta policiais
Danos ortopédicos forçaram 31,94% dos afastados nesses 10 anos a pendurar a farda. A categoria está sujeita a todo tipo de trauma na estrutura óssea, hérnia de disco, entorses, contusões, em perseguições, trocas de tiros, operações especiais.
Um dos efeitos do despreparo nas ruas é a brutalidade na abordagem ao cidadão, seja ele marginal ou não. "A brutalidade ocorre por falta de uma política de saúde, voltada para a questão psicológica. Teríamos que dispor de uma retaguarda, teríamos que ter um centro psicossocial, com consulta médica, avaliação do estado emocional de cada homem, ver se estão conseguindo suportar os efeitos da opinião pública que chega aos ouvidos deles como uma agressão, mas o problema é que o PM aqui só é avaliado quando já está doente. Se isso mudasse, talvez se tornasse menos brutalizado", supõe o comandante da Diretoria de Saúde da PM/MT, tenente coronel Gilmar Campos.
Por conta de exigentes jornadas de trabalho e da falta de infra-estrutura desportiva nos quartéis, policiais militares fazem exercícios mas "com certa restrição", afirma o instrutor da Academia de Polícia Militar, major Celso Henrique Souza Barboza, chefe de Operações do Grupo Especial de Fronteira (Gefron). Formado em Educação Física, avalia que o esporte melhora a capacidade cardíaca, enrijece músculos, amplia a desenvoltura corporal, coíbe doenças, melhora a qualidade de vida.
Comentários