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Tecnologia
Segunda - 24 de Julho de 2006 às 07:07
Por: Marcelo Motta

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A Vivo vai investir 1,08 bilhão de reais na tecnologia GSM até o próximo ano, informou nesta sexta-feira o presidente do grupo, Roberto Lima. O executivo comemorou o valor, bem abaixo dos 800 milhões a 1 bilhão de dólares estimados por analistas. "Vamos usar a rede GSM para continuar crescendo no mercado e reconquistar clientes perdidos", afirmou Lima durante apresentação a membros da Associação dos Profissionais do Investimento no Mercado de Capitais (Apimec).

Segundo ele, com as condições obtidas e a tecnologia adquirida para operar em GSM será possível oferecer produtos a preços mais competitivos. Mas ele ressalvou que não será feito um esforço para incentivar a migração de clientes para o chip. Segundo Lima, a Vivo ainda aposta no CDMA no longo prazo, com serviços de maior valor agregado.

O investimento vai garantir uma rede capaz de absorver clientes pelos próximos quatro ou cinco anos, nas estimativas de Lima. O executivo não informou os fornecedores do equipamento.

Em Estocolmo, o presidente-executivo da Ericsson, Carl-Henric Svanberg, disse nesta sexta-feira que espera que sua companhia tenha ganho a maior parte do contrato da Vivo. Em Madri, uma fonte próxima à operação disse que o contrato foi concedido à Ericsson e à chinesa Huawei.

A princípio, ficam de fora da rede o Estado de Minas Gerais e o Nordeste, mas a rede já estará pronta para funcionar no restante do país, em padrão digital, graças a convênios firmados com outras operadoras. Lima, porém, preferiu não estipular prazo para o início da operação da rede GSM da Vivo.

Nas próximas semanas, segundo Lima, a Vivo vai disputar as frequências que serão licenciadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Com isso, segundo ele, a operadora espera ter condições de fazer o roaming em GSM na sua própria rede.

No gasto de 1,08 bilhão de reais está prevista a instalação de 7 mil estações e o contrato prevê a renovação de programas para a operação da rede pelos próximos quatro anos, sem custos adicionais. Graças a isso, segundo o presidente da Vivo, será possível compensar a médio prazo parte do gasto de capital que será feito agora.




Fonte: Reuters

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