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Continua retirada de milhares de estrangeiros do Líbano
Milhares de estrangeiros, muitos deles libaneses com dupla nacionalidade, continuam hoje tentando sair do Líbano através dos navios rumo ao Chipre e comboios para Damasco, preparados pelas diversas embaixadas.
Na entrada do porto privado de Beirute, centenas de canadenses faziam fila à espera do início do processo de evacuação.
Custodiados por militares canadenses, muitas famílias estavam há mais de dez horas esperando, a grande maioria delas embaixo do sol, já que os toldos preparados eram insuficientes para abrigar a todos.
"Temos pavor, esta guerra vai durar mais. Não podemos continuar aqui ouvindo os ataques israelenses todos os dias, quase toda hora", disse o libanês Annan à Efe.
Annan é casado com uma canadense que tinha viajado junto com os dois filhos, de quatro e dois anos de idade, para apresentá-los à família, que não os conheciam.
Dezenas de militares canadenses tentam acelerar o processo de evacuação e manter a tranqüilidade entre as pessoas que esperam.
Junto a eles, membros dos serviços médicos do Exército tentam fazer todos ingerir líquidos, para que não haja desidratações.
O canadense Robert, que tem família libanesa chegou ao Líbano para visitar os parentes duas semanas antes de começar os bombardeios israelenses, e agora se sente mal "por ter que deixar para trás minha família".
"Tentamos fazer com que viessem conosco, mas foi impossível", disse.
Há vários casos de pessoas que tentam escapar junto com cidadãos de outras nacionalidades. Cada embaixada convoca seus cidadãos em diferentes pontos antes de levá-los ao porto para sair do país.
No porto de Beirute mal há embarcações, exceto os grandes navios preparados pelos Governos ocidentais para levar seus cidadãos. Ao fundo podem ser vistos os navios de guerra israelenses que atacam diariamente o Líbano.
Centenas de cidadãos indianos também se reuniram na porta de sua embaixada, onde a organização é muito menor que nas delegações diplomáticas de outros países.
Os três ônibus que esperam para começar o caminho rumo a Damasco são insuficientes para levar todos que quiserem, portanto, o pessoal da embaixada tem que selecionar os que sairão hoje do país, causando tristeza e insatisfação entre os que têm que esperar.
Segundo os dados oficiais, desde que o início dos bombardeios israelenses - em 12 de julho -, mais de 120.000 pessoas saíram do Líbano pela fronteira com a Síria, e pouco mais da metade escapou para o Chipre, onde já há problema devido à avalanche de refugiados.
Na entrada do porto privado de Beirute, centenas de canadenses faziam fila à espera do início do processo de evacuação.
Custodiados por militares canadenses, muitas famílias estavam há mais de dez horas esperando, a grande maioria delas embaixo do sol, já que os toldos preparados eram insuficientes para abrigar a todos.
"Temos pavor, esta guerra vai durar mais. Não podemos continuar aqui ouvindo os ataques israelenses todos os dias, quase toda hora", disse o libanês Annan à Efe.
Annan é casado com uma canadense que tinha viajado junto com os dois filhos, de quatro e dois anos de idade, para apresentá-los à família, que não os conheciam.
Dezenas de militares canadenses tentam acelerar o processo de evacuação e manter a tranqüilidade entre as pessoas que esperam.
Junto a eles, membros dos serviços médicos do Exército tentam fazer todos ingerir líquidos, para que não haja desidratações.
O canadense Robert, que tem família libanesa chegou ao Líbano para visitar os parentes duas semanas antes de começar os bombardeios israelenses, e agora se sente mal "por ter que deixar para trás minha família".
"Tentamos fazer com que viessem conosco, mas foi impossível", disse.
Há vários casos de pessoas que tentam escapar junto com cidadãos de outras nacionalidades. Cada embaixada convoca seus cidadãos em diferentes pontos antes de levá-los ao porto para sair do país.
No porto de Beirute mal há embarcações, exceto os grandes navios preparados pelos Governos ocidentais para levar seus cidadãos. Ao fundo podem ser vistos os navios de guerra israelenses que atacam diariamente o Líbano.
Centenas de cidadãos indianos também se reuniram na porta de sua embaixada, onde a organização é muito menor que nas delegações diplomáticas de outros países.
Os três ônibus que esperam para começar o caminho rumo a Damasco são insuficientes para levar todos que quiserem, portanto, o pessoal da embaixada tem que selecionar os que sairão hoje do país, causando tristeza e insatisfação entre os que têm que esperar.
Segundo os dados oficiais, desde que o início dos bombardeios israelenses - em 12 de julho -, mais de 120.000 pessoas saíram do Líbano pela fronteira com a Síria, e pouco mais da metade escapou para o Chipre, onde já há problema devido à avalanche de refugiados.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/287895/visualizar/
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