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Presidente palestino acena com acordo sobre ofensiva em Gaza
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, disse a militantes que Israel encerraria sua ofensiva contra Gaza se eles concordassem em parar de lançar foguetes contra o Estado judaico, disseram assessores de Abbas e militantes no domingo.
Autoridades palestinas disseram que a proposta marcaria um ponto de partida para Israel, que lançou sua ofensiva em Gaza no mês passado para garantir a libertação do soldado Gilad Shalit, capturado por três facções militantes, incluindo o grupo Hamas, em um ataque na fronteira.
Israel transmitiu a proposta para o presidente palestino através de um governo estrangeiro durante encontros em Gaza. Abbas não disse qual seria o governo estrangeiro.
"A proposta que o presidente apresentou dizia que Israel estaria pronto para acabar com as agressões contra os palestinos em troca do fim dos lançamentos de foguetes a partir de Gaza", disse à Reuters Khader Habib, líder do grupo militante Jihad Islâmica.
Habib, que participou do encontro com Abbas, disse sobre a proposta: "Ela não incluía a libertação do soldado".
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Mark Regev, negou-se a discutir quaisquer propostas específicas, mas disse que uma solução para a crise deveria incluir o retorno de Shalit.
"A crise em Gaza foi iniciada pela agressão do Hamas contra Israel, incontáveis ataques de foguetes contra comunidades israelenses, a morte de alguns de nossos soldados e a captura do soldado Gilad Shalit", disse Regev. "Uma solução para a situação em Gaza deve englobar todos estes elementos fundamentais".
O líder do Hamas, Osama al-Muzaini, disse à Reuters que qualquer discussão sobre um possível cessar-fogo era viável apenas depois que Israel encerrasse "todos os seus ataques, incursões e assassinatos" na Faixa de Gaza e Cisjordânia.
"Que todos os ataques israelenses cessem, e então as facções considerarão seriamente os passos futuros a serem tomados", disse Muzaini.
O Ministério da Saúde palestino estima que 115 palestinos tenham sido mortos, e que pelo menos 50 deles eram homens armados.
Alguns militantes dizem suspeitar que a proposta tenha sido apresentada na tentativa de neutralizar os militantes de Gaza enquanto os combates israelenses na fronteira do Líbano se intensificam.
"Se ficar claro que este é o objetivo, então iremos rejeitá-lo", disse Habib.
Autoridades palestinas disseram que a proposta marcaria um ponto de partida para Israel, que lançou sua ofensiva em Gaza no mês passado para garantir a libertação do soldado Gilad Shalit, capturado por três facções militantes, incluindo o grupo Hamas, em um ataque na fronteira.
Israel transmitiu a proposta para o presidente palestino através de um governo estrangeiro durante encontros em Gaza. Abbas não disse qual seria o governo estrangeiro.
"A proposta que o presidente apresentou dizia que Israel estaria pronto para acabar com as agressões contra os palestinos em troca do fim dos lançamentos de foguetes a partir de Gaza", disse à Reuters Khader Habib, líder do grupo militante Jihad Islâmica.
Habib, que participou do encontro com Abbas, disse sobre a proposta: "Ela não incluía a libertação do soldado".
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Mark Regev, negou-se a discutir quaisquer propostas específicas, mas disse que uma solução para a crise deveria incluir o retorno de Shalit.
"A crise em Gaza foi iniciada pela agressão do Hamas contra Israel, incontáveis ataques de foguetes contra comunidades israelenses, a morte de alguns de nossos soldados e a captura do soldado Gilad Shalit", disse Regev. "Uma solução para a situação em Gaza deve englobar todos estes elementos fundamentais".
O líder do Hamas, Osama al-Muzaini, disse à Reuters que qualquer discussão sobre um possível cessar-fogo era viável apenas depois que Israel encerrasse "todos os seus ataques, incursões e assassinatos" na Faixa de Gaza e Cisjordânia.
"Que todos os ataques israelenses cessem, e então as facções considerarão seriamente os passos futuros a serem tomados", disse Muzaini.
O Ministério da Saúde palestino estima que 115 palestinos tenham sido mortos, e que pelo menos 50 deles eram homens armados.
Alguns militantes dizem suspeitar que a proposta tenha sido apresentada na tentativa de neutralizar os militantes de Gaza enquanto os combates israelenses na fronteira do Líbano se intensificam.
"Se ficar claro que este é o objetivo, então iremos rejeitá-lo", disse Habib.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/287964/visualizar/
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