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Prefeitura não tem controle sobre a instalação de igrejas em Cuiabá
Sem a menor preocupação quanto ao cumprimento de protocolos, o número de igrejas evangélicas sobe expressivamente em Cuiabá. Definir uma quantidade exata de templos já existentes é quase impossível, tendo em vista que nem a prefeitura, responsável por autorizar o funcionamento de cada um dos estabelecimentos abertos, tem controle sobre a atividade.
Para se ter uma idéia, em 2006 foram concedidos 205 alvarás para funcionamento de entidades de organização religiosa no município, expedidos pela Secretaria de Meio Ambiente (Smades). O número envolve todas as religiões. Acontece que apenas a igreja Assembléia de Deus, uma das que registra maior presença nos diversos bairros da Capital, tem cerca 300 templos em Cuiabá.
O secretário adjunto da Smades, Gilson Nunes dos Santos, alega que o descontrole sobre o número de igrejas pode partir do fato de “teoricamente, igreja não fazer barulho nenhum. Pelo contrário, é um lugar de paz, tranqüilidade, que não traz transtorno. Por isso, é bem-vinda em qualquer lugar”, pondera.
Mas ainda segundo Santos, há um desconforto trazido por entidades evangélicas nos últimos tempos: o barulho produzido em alguns cultos. Em 2005, pelo menos 3% das denúncias recebidas pelo órgão partiram de pessoas insatisfeitas com a barulheira. “Neste ano, já diminuiu muito, caiu para menos de 1%”.
O sub-secretário informa que, para ter controle sobre o número de igrejas em funcionamento na Capital é preciso haver uma operação específica do órgão com esse fim, tarefa que alega não fazer parte das prioridades da Smades. “Quando houve a questão do som, aproveitamos para notificar os pastores sobre todas as irregularidades existentes nos templos. E eles prontamente realizaram as adequações”.
Todas as igrejas são isentas do pagamento de alvará de funcionamento. Mas ainda assim, precisam ter o documento para estar na legalidade. Com esse benefício, as entidades deixam de gastar R$ 0,78 por metro quadrado do prédio. No caso da Assembléia de Deus, cujos templos têm aproximadamente 500 metros quadrados, o valor a ser poupado é de cerca de R$ 400 por unidade.
De acordo com o Código de Posturas do município, todos os prédios que abrigam entidades religiosos precisam ter habite-se, seja ele próprio ou alugado, condição essencial para a retirada do alvará. Isso implica na construção ter que estar adequada conforme a atividade fim.
Dependendo da quantidade de pessoas que freqüentam o espaço, precisa estar previsto inclusive um espaço destinado ao estacionamento, para não causar transtorno na via pública. “Tudo isso tem que estar no projeto e no alvará”, salienta Santos, lembrando outros quesitos a serem cumpridos, como plano de combate a incêndio, acessibilidade, permeabilidade, entre outros.
Não há distinção na legislação municipal para abertura de entidades religiosas diante dos demais estabelecimentos. “Não há diferença para igreja, farmácia ou padaria. A lei é genérica”, informa o secretário adjunto.
Para ele, a maior irregularidade que pode ser cometida por uma igreja, é retirar o alvará como entidade religiosa e praticar outro tipo de atividade, o que merece denúncia por parte da população. “É como no caso do Cine MT, cujo alvará era para locação de fitas, e lá dentro várias outras coisas eram feitas”, compara.
Para se ter uma idéia, em 2006 foram concedidos 205 alvarás para funcionamento de entidades de organização religiosa no município, expedidos pela Secretaria de Meio Ambiente (Smades). O número envolve todas as religiões. Acontece que apenas a igreja Assembléia de Deus, uma das que registra maior presença nos diversos bairros da Capital, tem cerca 300 templos em Cuiabá.
O secretário adjunto da Smades, Gilson Nunes dos Santos, alega que o descontrole sobre o número de igrejas pode partir do fato de “teoricamente, igreja não fazer barulho nenhum. Pelo contrário, é um lugar de paz, tranqüilidade, que não traz transtorno. Por isso, é bem-vinda em qualquer lugar”, pondera.
Mas ainda segundo Santos, há um desconforto trazido por entidades evangélicas nos últimos tempos: o barulho produzido em alguns cultos. Em 2005, pelo menos 3% das denúncias recebidas pelo órgão partiram de pessoas insatisfeitas com a barulheira. “Neste ano, já diminuiu muito, caiu para menos de 1%”.
O sub-secretário informa que, para ter controle sobre o número de igrejas em funcionamento na Capital é preciso haver uma operação específica do órgão com esse fim, tarefa que alega não fazer parte das prioridades da Smades. “Quando houve a questão do som, aproveitamos para notificar os pastores sobre todas as irregularidades existentes nos templos. E eles prontamente realizaram as adequações”.
Todas as igrejas são isentas do pagamento de alvará de funcionamento. Mas ainda assim, precisam ter o documento para estar na legalidade. Com esse benefício, as entidades deixam de gastar R$ 0,78 por metro quadrado do prédio. No caso da Assembléia de Deus, cujos templos têm aproximadamente 500 metros quadrados, o valor a ser poupado é de cerca de R$ 400 por unidade.
De acordo com o Código de Posturas do município, todos os prédios que abrigam entidades religiosos precisam ter habite-se, seja ele próprio ou alugado, condição essencial para a retirada do alvará. Isso implica na construção ter que estar adequada conforme a atividade fim.
Dependendo da quantidade de pessoas que freqüentam o espaço, precisa estar previsto inclusive um espaço destinado ao estacionamento, para não causar transtorno na via pública. “Tudo isso tem que estar no projeto e no alvará”, salienta Santos, lembrando outros quesitos a serem cumpridos, como plano de combate a incêndio, acessibilidade, permeabilidade, entre outros.
Não há distinção na legislação municipal para abertura de entidades religiosas diante dos demais estabelecimentos. “Não há diferença para igreja, farmácia ou padaria. A lei é genérica”, informa o secretário adjunto.
Para ele, a maior irregularidade que pode ser cometida por uma igreja, é retirar o alvará como entidade religiosa e praticar outro tipo de atividade, o que merece denúncia por parte da população. “É como no caso do Cine MT, cujo alvará era para locação de fitas, e lá dentro várias outras coisas eram feitas”, compara.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/287999/visualizar/
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