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SUS de MT oferece sexoterapia
Depois de oito anos casada, Cláudia (nome fictício) começou a ter problemas no relacionamento sexual com o marido. Afirma que não sentia estímulo pelo sexo, problema que acomete muitos casais.
Diferente da grande maioria das pessoas, Cláudia buscou ajuda e encontrou o tratamento de sexoterapia, oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Apesar de ser pouco conhecido, o tratamento já é oferecido pelo SUS, em Mato Grosso, desde 2004.
Cláudia foi justamente uma das primeiras pacientes da psicóloga e terapeuta sexual Carla Cristina de Paiva. Hoje, apesar de se considerar um pouco dependente do tratamento, ela afirma que sua vida mudou, que está feliz com o marido e já conseguiu muitos avanços com a ajuda da sexoterapia, um tratamento que utiliza um conjunto de técnicas comportamentais, cognitivas e corporais para tratar sintoma ou disfunção sexual e até mesmo inadequação, ou seja, quando apenas uma das partes possui problemas.
A primeira etapa da terapia sexual é identificar em qual fase está o problema: no desejo, na excitação ou no orgasmo. Depois disso, é necessário descobrir o que causou a disfunção sexual, que nada mais é do que a quebra na normalidade funcional de uma das etapas do sexo.
A psicóloga que atende pelo SUS e também em consultório particular afirma que os problemas podem ter causa orgânica, como patologias no sistema circulatório e sistema nervoso. A disfunção também pode advir do uso de drogas, da sequela de uma cirurgia e de traumas. As drogas que influenciam podem ser também as medicamentosas, como remédios para hipertensos, antidepressivos e remédios para diabetes.
Carla Paiva, que está fazendo especialização em sexualidade humana na Universidade de São Paulo (USP), cita como exemplo o antidepressivo fluoxetina, utilizado muitas vezes em dietas, que causa em alguns pacientes a disfunção sexual.
Entretanto, a disfunção também pode surgir por questões mais corriqueiras, como a falta de dinheiro, estresse e a própria depressão. "Qualquer pessoa está sujeita a disfunção sexual", garante a psicóloga.
Segundo ela, também são causas a falta de cumplicidade do casal, brigas constantes no relacionamento, educação repressora, falta de orientação sexual e desconhecimento do corpo.
Nos jovens (homens) a disfunção se revela principalmente na ejaculação precoce, causada, muitas vezes, pela inexperiência e pelas relações sexuais que ocorrem rápidas demais, sem conhecer a pessoa. "Os jovens, hoje em dia, conhecem a mulher e já querem fazer sexo. A relação fica condicionada à rapidez", ressalta Carla Paiva.
Nas jovens (mulheres) há muita ocorrência de dor na relação, chamada de disparionia, que é causada, segundo a psicóloga, por falta de orientação e educação repressora. Também há registros da diminuição da libido devido a falta de orientação sexual.
Diferente da grande maioria das pessoas, Cláudia buscou ajuda e encontrou o tratamento de sexoterapia, oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Apesar de ser pouco conhecido, o tratamento já é oferecido pelo SUS, em Mato Grosso, desde 2004.
Cláudia foi justamente uma das primeiras pacientes da psicóloga e terapeuta sexual Carla Cristina de Paiva. Hoje, apesar de se considerar um pouco dependente do tratamento, ela afirma que sua vida mudou, que está feliz com o marido e já conseguiu muitos avanços com a ajuda da sexoterapia, um tratamento que utiliza um conjunto de técnicas comportamentais, cognitivas e corporais para tratar sintoma ou disfunção sexual e até mesmo inadequação, ou seja, quando apenas uma das partes possui problemas.
A primeira etapa da terapia sexual é identificar em qual fase está o problema: no desejo, na excitação ou no orgasmo. Depois disso, é necessário descobrir o que causou a disfunção sexual, que nada mais é do que a quebra na normalidade funcional de uma das etapas do sexo.
A psicóloga que atende pelo SUS e também em consultório particular afirma que os problemas podem ter causa orgânica, como patologias no sistema circulatório e sistema nervoso. A disfunção também pode advir do uso de drogas, da sequela de uma cirurgia e de traumas. As drogas que influenciam podem ser também as medicamentosas, como remédios para hipertensos, antidepressivos e remédios para diabetes.
Carla Paiva, que está fazendo especialização em sexualidade humana na Universidade de São Paulo (USP), cita como exemplo o antidepressivo fluoxetina, utilizado muitas vezes em dietas, que causa em alguns pacientes a disfunção sexual.
Entretanto, a disfunção também pode surgir por questões mais corriqueiras, como a falta de dinheiro, estresse e a própria depressão. "Qualquer pessoa está sujeita a disfunção sexual", garante a psicóloga.
Segundo ela, também são causas a falta de cumplicidade do casal, brigas constantes no relacionamento, educação repressora, falta de orientação sexual e desconhecimento do corpo.
Nos jovens (homens) a disfunção se revela principalmente na ejaculação precoce, causada, muitas vezes, pela inexperiência e pelas relações sexuais que ocorrem rápidas demais, sem conhecer a pessoa. "Os jovens, hoje em dia, conhecem a mulher e já querem fazer sexo. A relação fica condicionada à rapidez", ressalta Carla Paiva.
Nas jovens (mulheres) há muita ocorrência de dor na relação, chamada de disparionia, que é causada, segundo a psicóloga, por falta de orientação e educação repressora. Também há registros da diminuição da libido devido a falta de orientação sexual.
Fonte:
Gazeta Digital
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/288003/visualizar/
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