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Parentes lembram desaparecidos por oposição à ditadura no Chile
Parentes e amigos dos detidos e desaparecidos durante a ditadura de Augusto Pinochet lembraram hoje as vítimas da "Operação Colombo", ao completar os 31 anos da montagem para encobrir o desaparecimento de 119 opositores.
O ato aconteceu na rua onde ficava o ex-centro de tortura conhecido como "Londres 38", situado perto do palácio presidencial de La Moneda.
No lugar foram construídas as figuras em tamanho real dos 119 desaparecidos, entre eles 18 mulheres, cujas mortes foram atribuídas pelo regime militar a um massacre cometido "por seus próprios companheiros de luta", como publicaram os jornais da época.
Além disso, houve palcos com mostras de canto popular, murais, pintura, vídeo, dança, teatro e poesia.
Durante a "Operação Colombo", executada em 28 de julho de 1975 pela Dina - a Polícia secreta da ditadura chilena - também foram publicadas as revistas "Lea", na Argentina, e "O Novo Dia", no Brasil, nas quais se incluíam listas das 119 vítimas, que na realidade tinham sido detidas antes no Chile pelos serviços secretos.
Essas publicações afirmavam que as pessoas tinham morrido por causa de disputas internas do Movimento de Esquerda Revolucionária, grupo que combateu com armas a ditadura e à qual pertencia a maioria das vítimas.
Por este caso, estão sendo processados o ex-ditador Augusto Pinochet (1973-1990), o general reformado Manuel Contreras e outros nove ex-membros da Dina.
O ato aconteceu na rua onde ficava o ex-centro de tortura conhecido como "Londres 38", situado perto do palácio presidencial de La Moneda.
No lugar foram construídas as figuras em tamanho real dos 119 desaparecidos, entre eles 18 mulheres, cujas mortes foram atribuídas pelo regime militar a um massacre cometido "por seus próprios companheiros de luta", como publicaram os jornais da época.
Além disso, houve palcos com mostras de canto popular, murais, pintura, vídeo, dança, teatro e poesia.
Durante a "Operação Colombo", executada em 28 de julho de 1975 pela Dina - a Polícia secreta da ditadura chilena - também foram publicadas as revistas "Lea", na Argentina, e "O Novo Dia", no Brasil, nas quais se incluíam listas das 119 vítimas, que na realidade tinham sido detidas antes no Chile pelos serviços secretos.
Essas publicações afirmavam que as pessoas tinham morrido por causa de disputas internas do Movimento de Esquerda Revolucionária, grupo que combateu com armas a ditadura e à qual pertencia a maioria das vítimas.
Por este caso, estão sendo processados o ex-ditador Augusto Pinochet (1973-1990), o general reformado Manuel Contreras e outros nove ex-membros da Dina.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/288036/visualizar/
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