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Milhares protestam em Londres contra ataques israelenses
Milhares de manifestantes marcharam pelas ruas de Londres e outras centenas de pessoas se reuniram em Amsterdã no sábado, para protestar contra os ataques israelenses ao Líbano e contra a recusa dos governos dos EUA e da Grã-Bretanha a condená-los.
A polícia disse que cerca de 7.000 pessoas aglomeraram-se nos protestos de Londres, que serpentearam das margens do Tâmisa ao Hyde Park.
Muitos carregavam a bandeira vermelha e branca do Líbano e cartazes condenando "os crimes israelenses no Líbano".
"Somos todos Hizbollah. Boicotem Israel", dizia um cartaz. "Eixo do mal: Bush, Blair, Olmert", dizia outro, referindo-se aos líderes políticos dos EUA, da Grã-Bretanha e de Israel.
"Vendo a devastação em nossas telas de televisão nos últimos dias, é impossível não considerar a resposta israelense uma enorme reação desproporcional", disse Yasmin Ataullah, porta-voz da Iniciativa Muçulmana Britânica, um dos grupos que organizaram o comício.
Outras centenas de manifestantes tomaram as ruas de Birmingham, Manchester, Glasgow, Newcastle e Sheffield.
Em Amsterdã, cerca de 700 pessoas aglomeraram-se perto da Dam Square para condenar a ofensiva isralense, que matou 349 pessoas no Líbano, a maioria civis, durante os últimos 11 dias.
"Venceremos os maiores terroristas do mundo", afirmou Ali Nasraka Afyouni, um libanês de 23 anos que deixou o sul do país há sete anos, para morar na Holanda.
O protesto aconteceu dois dias depois que cerca de 2.000 manifestantes favoráveis a Israel reuniram-se em Amsterdã.
Foram planejadas mostras semelhantes de solidariedade a Israel perto de Londres, na noite do domingo, e serão dirigidas pelo principal rabino da Grã-Bretanha.
"Israel tem o direito de se defender contra ataques espontâneos a seu solo soberano", disse Henry Grunwald, presidente do Conselho de Representantes dos Judeus Britânicos.
Grande parte da raiva do protesto de sábado em Londres dirigiu-se contra o governo britânico por sua recusa em condenar abertamente as ações de Israel e pedir um cessar-fogo imediato.
"Estamos enojados pela maneira como os EUA e a Grã-Bretanha isolaram-se do resto da comunidade internacional", disse Ataullah.
Falando de Beirute, o ministro das Relações Exteriores, Kim Howells, fez a mais dura crítica já feita por um ministro britânico contra Israel.
"Estes não foram ataques cirúrgicos. É muito, muito difícil entender o tipo de tática militar que tem sido usado", declarou ele a repórteres.
"Você sabe, se eles estão perseguindo o Hizbollah, que busquem o Hizbollah. Não se persegue a nação libanesa inteira".
A polícia disse que cerca de 7.000 pessoas aglomeraram-se nos protestos de Londres, que serpentearam das margens do Tâmisa ao Hyde Park.
Muitos carregavam a bandeira vermelha e branca do Líbano e cartazes condenando "os crimes israelenses no Líbano".
"Somos todos Hizbollah. Boicotem Israel", dizia um cartaz. "Eixo do mal: Bush, Blair, Olmert", dizia outro, referindo-se aos líderes políticos dos EUA, da Grã-Bretanha e de Israel.
"Vendo a devastação em nossas telas de televisão nos últimos dias, é impossível não considerar a resposta israelense uma enorme reação desproporcional", disse Yasmin Ataullah, porta-voz da Iniciativa Muçulmana Britânica, um dos grupos que organizaram o comício.
Outras centenas de manifestantes tomaram as ruas de Birmingham, Manchester, Glasgow, Newcastle e Sheffield.
Em Amsterdã, cerca de 700 pessoas aglomeraram-se perto da Dam Square para condenar a ofensiva isralense, que matou 349 pessoas no Líbano, a maioria civis, durante os últimos 11 dias.
"Venceremos os maiores terroristas do mundo", afirmou Ali Nasraka Afyouni, um libanês de 23 anos que deixou o sul do país há sete anos, para morar na Holanda.
O protesto aconteceu dois dias depois que cerca de 2.000 manifestantes favoráveis a Israel reuniram-se em Amsterdã.
Foram planejadas mostras semelhantes de solidariedade a Israel perto de Londres, na noite do domingo, e serão dirigidas pelo principal rabino da Grã-Bretanha.
"Israel tem o direito de se defender contra ataques espontâneos a seu solo soberano", disse Henry Grunwald, presidente do Conselho de Representantes dos Judeus Britânicos.
Grande parte da raiva do protesto de sábado em Londres dirigiu-se contra o governo britânico por sua recusa em condenar abertamente as ações de Israel e pedir um cessar-fogo imediato.
"Estamos enojados pela maneira como os EUA e a Grã-Bretanha isolaram-se do resto da comunidade internacional", disse Ataullah.
Falando de Beirute, o ministro das Relações Exteriores, Kim Howells, fez a mais dura crítica já feita por um ministro britânico contra Israel.
"Estes não foram ataques cirúrgicos. É muito, muito difícil entender o tipo de tática militar que tem sido usado", declarou ele a repórteres.
"Você sabe, se eles estão perseguindo o Hizbollah, que busquem o Hizbollah. Não se persegue a nação libanesa inteira".
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/288047/visualizar/
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