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Agronegócios
Sexta - 08 de Fevereiro de 2013 às 12:47

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As usinas de açúcar e álcool aproveitam a entressafra para estimular o aprendizado de outras profissões para os funcionários que trabalham no corte manual da cana. Oitenta cortadores de Ribeirão Preto, São Paulo, começaram esta semana a fazer um curso de requalificação.

As usinas do estado se comprometeram a antecipar o fim da queima da palha da cana para 2014 em áreas mecanizáveis, o que significa que a colheita manual irá acabar nas próximas safras. Por isso, as usinas buscaram parcerias para oferecer treinamentos aos funcionários. O projeto, que completa dois anos, já qualificou mais de cinco mil profissionais.

Uma das turmas com 80 alunos começou a ter aulas de tratorista, operador de colhedora e mecânico de manutenção. Cerca de 80% dos alunos são recolocados no mercado de trabalho após a conclusão do curso. Na maioria das vezes, a recolocação é na própria usina onde trabalhavam antes e com aumento no salário.

O auxiliar de manutenção de máquinas Ivanildo da Silva trocou o facão pelas ferramentas da garagem de tratores. “Então, para mim é uma profissão. O salário melhorou. Antigamente, eu queria comprar minha bicicleta. Hoje, o que eu quiser comprar, eu compro”, diz.

A usina em que Ivanildo da Silva trabalha, em Batatais, tem 95% da colheita mecanizada e há dois anos começou a requalificar profissionais. “No momento em que você forma profissionais para o futuro, você garante um quadro que você formou, qualificado, e um quadro que vem sem vícios. São pessoas que dão valor àquela formação porque tiveram a chance de estar conosco. Então, realmente, o resultado é muito positivo”, diz Beatriz Resende, gerente de recursos humanos.

O prazo para o fim da queima da cana em áreas onde as máquinas não conseguem operar acaba em 2017.






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