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MG: criadores protestam contra castração de pitbulls
Propietários e criadores de cães fizeram uma manifestação na manhã e hoje na praça da Liberade, região central de Belo Horizonte, Minas Gerais. Eles protestaram contra o projeto de lei aprovado semana passada na Assembléia Legislativa. O projeto, de autoria do deputado Rogério Corrêa (PT) prevê, dentre outras normas, a castração de todos os pitbulls machos assim que atinjam a idade de procriação.
É justamente esse ponto da lei que vem causando toda a polêmica. "Querem mutilar os animais. Isso, além de uma covardia, é inconstitucional", afirmou Dino Minaglia, presidente do Kennel Club de Belo Horizonte, entidade que organizou o evento de hoje.
Ele defende que o clube e seus membros sejam excluídos de alguns pontos dessa lei, caso seja aprovada. "Em 60 anos nunca ocorreu nenhum ataque envolvendo cães registrados no Kennel. Nossos cachorros são todos catalogados e têm até micro chips".
Minaglia também contesta as entidades que vão cuidar do registro e esterilização dos animais. De acordo com o projeto, eles deverão ser registrados na Secretaria de Defesa Social e castrados gratuitamente pelo Centro de Controle de Zoonoses. "A Secretaria já cuida do sistema prisional no Estado e o Zoonoses não conseguiu controlar nem a leishmaniose na cidade. Eles não terão estrutura para essas novas funções", argumentou.
Sebastião Guimarães, que é médico veterinário, presidente da Federação Mineira de Cinofilia e membro da Confederação Brasileira de Cinofilia, reclama que nenhum organismo especializado foi consultado para a elaboração desse projeto de lei. "Tomaram uma decisão técnica sem consultar nenhum técnico", disse.
Guimarães, assim como todos os criadores ouvidos, se diz a favor da posse responsável e afirma que a maioria dos ataques partem de cães criados de maneira incorreta. "O pitbull teve, realmente, um início complicado, mas é geneticamente igual aos outros cachorros. A maioria das agressões é ocasionada por animais mal alimentados, que vivem em condições muito ruins", afirmou.
Críticas A manifestação de hoje foi pequena e tranqüila. Compareceram cerca de 30 pessoas, a maioria delas acompanhadas por seus cães. Mesmo assim, os manifestantes não escaparam das críticas. "O que vocês estão fazendo é uma irresponsabilidade.
Está cheio de crianças aqui", disse um homem que corria pela praça. Pouco depois, outro freqüentador do local ligou para a polícia, reclamando que um dos cachorros estava sem focinheira. A PM apenas acompanhou a movimentação à distância.
Ao final do evento, foi organizado um abaixo-assinado para ser entregue ao governador Aécio Neves. Cabe a ele vetar ou não o projeto de lei aprovado pela Assembléia.
No dia seis de agosto ocorre um novo protesto, dessa vez, em frente ao Ponteio Lar Shopping, zona sul de Belo Horizonte. Os manifestantes querem aproveitar o movimento de uma feira de cães que acontecerá no local.
É justamente esse ponto da lei que vem causando toda a polêmica. "Querem mutilar os animais. Isso, além de uma covardia, é inconstitucional", afirmou Dino Minaglia, presidente do Kennel Club de Belo Horizonte, entidade que organizou o evento de hoje.
Ele defende que o clube e seus membros sejam excluídos de alguns pontos dessa lei, caso seja aprovada. "Em 60 anos nunca ocorreu nenhum ataque envolvendo cães registrados no Kennel. Nossos cachorros são todos catalogados e têm até micro chips".
Minaglia também contesta as entidades que vão cuidar do registro e esterilização dos animais. De acordo com o projeto, eles deverão ser registrados na Secretaria de Defesa Social e castrados gratuitamente pelo Centro de Controle de Zoonoses. "A Secretaria já cuida do sistema prisional no Estado e o Zoonoses não conseguiu controlar nem a leishmaniose na cidade. Eles não terão estrutura para essas novas funções", argumentou.
Sebastião Guimarães, que é médico veterinário, presidente da Federação Mineira de Cinofilia e membro da Confederação Brasileira de Cinofilia, reclama que nenhum organismo especializado foi consultado para a elaboração desse projeto de lei. "Tomaram uma decisão técnica sem consultar nenhum técnico", disse.
Guimarães, assim como todos os criadores ouvidos, se diz a favor da posse responsável e afirma que a maioria dos ataques partem de cães criados de maneira incorreta. "O pitbull teve, realmente, um início complicado, mas é geneticamente igual aos outros cachorros. A maioria das agressões é ocasionada por animais mal alimentados, que vivem em condições muito ruins", afirmou.
Críticas A manifestação de hoje foi pequena e tranqüila. Compareceram cerca de 30 pessoas, a maioria delas acompanhadas por seus cães. Mesmo assim, os manifestantes não escaparam das críticas. "O que vocês estão fazendo é uma irresponsabilidade.
Está cheio de crianças aqui", disse um homem que corria pela praça. Pouco depois, outro freqüentador do local ligou para a polícia, reclamando que um dos cachorros estava sem focinheira. A PM apenas acompanhou a movimentação à distância.
Ao final do evento, foi organizado um abaixo-assinado para ser entregue ao governador Aécio Neves. Cabe a ele vetar ou não o projeto de lei aprovado pela Assembléia.
No dia seis de agosto ocorre um novo protesto, dessa vez, em frente ao Ponteio Lar Shopping, zona sul de Belo Horizonte. Os manifestantes querem aproveitar o movimento de uma feira de cães que acontecerá no local.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/288054/visualizar/
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