Repórter News - reporternews.com.br
Retirada de estrangeiros do Líbano ganha força
Navios e aviões transportaram durante toda a madrugada de sábado pessoas que aguardavam, cansadas, a sua retirada do Líbano para locais mais seguros, como Chipre e Turquia.
O Pentágono disse que 4.400 norte-americanos escaparam do Líbano por via aérea e marítima na sexta-feira, no maior número de retirados num só dia desde que começou a operação para a evacuação de estrangeiros do país.
A França disse que já retirou 3.000 cidadãos do LÍbano. Cerca de 2.000 deles já voltaram para Paris em vôos fretados.
"Nos próximos dias começaremos realmente a transportar muitas pessoas por aqui", disse o alto comissário da Austrália no Chipre, Garth Hunt.
Os estrangeiros que chegavam ao Chipre descreviam cenas de desespero no Líbano, onde muitos estavam de férias ou visitando familiares quando as bombas israelenses começaram a cair, há 11 dias.
"Temíamos ficar presos lá por muito tempo. Não havia portos nem aeroportos funcionando. Não havia saída do Líbano", disse Ramon Jerbat, de Victoria, na Austrália.
"Havia muitos rumores de que os israelenses iriam bombardear a companhia elétrica, então pensávamos que ficaríamos sem energia nem água. E nós temos crianças. Foi horrível".
O veículo anfíbio de transporte USS Trenton, maior embarcação usada até agora para a evacuação de estrangeiros, deveria levar quase 2.000 pessoas a Larnaca nas primeiras horas deste sábado.
Chipre, uma ilha turística com menos de 1 milhão de habitantes e pouca infra-estrutura, está tendo dificuldades para lidar com a crise. Na sexta-feira, suas autoridades fizeram novo apelo por ajuda de seus parceiros da União Européia (UE).
A Finlândia, que ocupa a presidência da UE, prometeu ajuda emergencial e aeronaves para transportar os estrangeiros a outros lugares. A Turquia, arquiinimiga de Chipre, também ajudou a ilha abrindo o seu porto mediterrâneo de Mersin para receber canadenses, americanos e suecos retirados do Líbano.
"Estamos trabalhando com a capacidade de retirada de cerca de mil pessoas por dia", disse o embaixador canadense em Ancara, Yves Brodeur.
As pessoas retiradas do Líbano em helicópteros e navios da Marinha dos EUA elogiaram a eficiência e bondade das equipes de resgate.
"Tenho que dizer que todos da Marinha foram incríveis. Eles nos deram muito mais do que esperávamos. Carregaram nossa bagagem, nos deram comida, fizeram tudo por nós", disse Rosana Ayoub, de 22 anos, uma estudante de medicina da Califórnia.
Segundo o Pentágono, oito ou nove navios dos EUA que tomarão parte da retirada já estão na região, incluindo a embarcação que carrega helicópteros Iwo Jima, que poderia levar passageiros nos próximos dias.
Navios de outros países, como Grã-Bretanha, Itália e Grécia também têm transportado estrangeiros nas águas que separam o Líbano de Chipre.
Cerca de mil norte-americanos foram levados a um enorme acampamento de tendas montado na capital cipriota, Nicósia. Muitos estavam irritados porque não sabiam por quanto tempo teriam de ficar no local. "Disseram-me que talvez possamos partir amanhã ou talvez dentro de uma semana", disse Nejat Salah, uma fotógrafa de 37 anos de Los Angeles que estava acompanhada de uma filha pequena. "Se vai ser assim aqui no Chipre, talvez eu deva começar a procurar uma forma de voltar para o Líbano".
O Pentágono disse que 4.400 norte-americanos escaparam do Líbano por via aérea e marítima na sexta-feira, no maior número de retirados num só dia desde que começou a operação para a evacuação de estrangeiros do país.
A França disse que já retirou 3.000 cidadãos do LÍbano. Cerca de 2.000 deles já voltaram para Paris em vôos fretados.
"Nos próximos dias começaremos realmente a transportar muitas pessoas por aqui", disse o alto comissário da Austrália no Chipre, Garth Hunt.
Os estrangeiros que chegavam ao Chipre descreviam cenas de desespero no Líbano, onde muitos estavam de férias ou visitando familiares quando as bombas israelenses começaram a cair, há 11 dias.
"Temíamos ficar presos lá por muito tempo. Não havia portos nem aeroportos funcionando. Não havia saída do Líbano", disse Ramon Jerbat, de Victoria, na Austrália.
"Havia muitos rumores de que os israelenses iriam bombardear a companhia elétrica, então pensávamos que ficaríamos sem energia nem água. E nós temos crianças. Foi horrível".
O veículo anfíbio de transporte USS Trenton, maior embarcação usada até agora para a evacuação de estrangeiros, deveria levar quase 2.000 pessoas a Larnaca nas primeiras horas deste sábado.
Chipre, uma ilha turística com menos de 1 milhão de habitantes e pouca infra-estrutura, está tendo dificuldades para lidar com a crise. Na sexta-feira, suas autoridades fizeram novo apelo por ajuda de seus parceiros da União Européia (UE).
A Finlândia, que ocupa a presidência da UE, prometeu ajuda emergencial e aeronaves para transportar os estrangeiros a outros lugares. A Turquia, arquiinimiga de Chipre, também ajudou a ilha abrindo o seu porto mediterrâneo de Mersin para receber canadenses, americanos e suecos retirados do Líbano.
"Estamos trabalhando com a capacidade de retirada de cerca de mil pessoas por dia", disse o embaixador canadense em Ancara, Yves Brodeur.
As pessoas retiradas do Líbano em helicópteros e navios da Marinha dos EUA elogiaram a eficiência e bondade das equipes de resgate.
"Tenho que dizer que todos da Marinha foram incríveis. Eles nos deram muito mais do que esperávamos. Carregaram nossa bagagem, nos deram comida, fizeram tudo por nós", disse Rosana Ayoub, de 22 anos, uma estudante de medicina da Califórnia.
Segundo o Pentágono, oito ou nove navios dos EUA que tomarão parte da retirada já estão na região, incluindo a embarcação que carrega helicópteros Iwo Jima, que poderia levar passageiros nos próximos dias.
Navios de outros países, como Grã-Bretanha, Itália e Grécia também têm transportado estrangeiros nas águas que separam o Líbano de Chipre.
Cerca de mil norte-americanos foram levados a um enorme acampamento de tendas montado na capital cipriota, Nicósia. Muitos estavam irritados porque não sabiam por quanto tempo teriam de ficar no local. "Disseram-me que talvez possamos partir amanhã ou talvez dentro de uma semana", disse Nejat Salah, uma fotógrafa de 37 anos de Los Angeles que estava acompanhada de uma filha pequena. "Se vai ser assim aqui no Chipre, talvez eu deva começar a procurar uma forma de voltar para o Líbano".
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/288180/visualizar/
Comentários