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Família lembra Jean Charles com vigília na estação de Stockwell
A família do brasileiro Jean Charles de Menezes lembra neste sábado o primeiro aniversário de sua morte com uma vigília na estação de metrô de Stockwell, no sul de Londres, onde ele foi morto a tiros pela polícia britânica, confundido com um terrorista suicida.
Após a vigília --com um minuto de silêncio em homenagem a Jean Charles-- a família pretendia promover um ato público, mas decidiu cancelar a manifestação devido à crise no Oriente Médio.
"Achamos que o tributo mais adequado à vida de Jean é que seus amigos e parentes tomem medidas a favor da paz. Devemos evitar novos conflitos e derramamentos de sangue", diz a família em comunicado.
Flores e mensagens foram depositadas na entrada da estação.
Jean Charles de Menezes, 27, era eletricista e foi baleado por agentes da brigada antiterrorista da Scotland Yard em 22 de julho de 2005. Ele foi confundido com um dos terroristas que, na véspera, participaram de um atentado frustrado contra o metrô e um ônibus urbano.
A Promotoria britânica anunciou, na segunda-feira (17), que não apresentaria acusações contra os agentes que participaram da operação. A Polícia Metropolitana de Londres será processada com base na Lei de Saúde e Segurança no Trabalho, de 1974, por não proteger a vítima.
A decisão da promotoria foi qualificada de "absolutamente incrível" e "vergonhosa" pela família da vítima, que lamentou que as autoridades tenham demorado tanto tempo para chegar a uma conclusão "tão incompetente".
Mohammed Abdul Kahar, o jovem baleado em junho pela polícia britânica em sua casa por engano, durante uma operação antiterrorista, deverá participar das homenagens ao brasileiro.
Após a vigília --com um minuto de silêncio em homenagem a Jean Charles-- a família pretendia promover um ato público, mas decidiu cancelar a manifestação devido à crise no Oriente Médio.
"Achamos que o tributo mais adequado à vida de Jean é que seus amigos e parentes tomem medidas a favor da paz. Devemos evitar novos conflitos e derramamentos de sangue", diz a família em comunicado.
Flores e mensagens foram depositadas na entrada da estação.
Jean Charles de Menezes, 27, era eletricista e foi baleado por agentes da brigada antiterrorista da Scotland Yard em 22 de julho de 2005. Ele foi confundido com um dos terroristas que, na véspera, participaram de um atentado frustrado contra o metrô e um ônibus urbano.
A Promotoria britânica anunciou, na segunda-feira (17), que não apresentaria acusações contra os agentes que participaram da operação. A Polícia Metropolitana de Londres será processada com base na Lei de Saúde e Segurança no Trabalho, de 1974, por não proteger a vítima.
A decisão da promotoria foi qualificada de "absolutamente incrível" e "vergonhosa" pela família da vítima, que lamentou que as autoridades tenham demorado tanto tempo para chegar a uma conclusão "tão incompetente".
Mohammed Abdul Kahar, o jovem baleado em junho pela polícia britânica em sua casa por engano, durante uma operação antiterrorista, deverá participar das homenagens ao brasileiro.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/288186/visualizar/
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