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Internacional
Sábado - 22 de Julho de 2006 às 07:36

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O Exército israelense confirmou ter realizado nos últimos dias "ataques pontuais" ao sul do Líbano em busca de armas e instalações do Hezbollah. Apesar disso, Israel negou que uma incursão de larga escala no país vizinho esteja iminente.

Os militares confirmaram neste sábado que haviam ocupado dois vilarejos no sul do território libanês. Depois, informaram que as tropas haviam sido retiradas de um.

Os locais haviam sido ocupados três dias antes, depois que uma "intensa resistência" por parte da milícia Hezbollah foi superada, disseram os oficiais.

Israel afirmou que as operações "pontuais" continuarão, o que aumentou temores de que as invasões se estendam por várias semanas.

Analistas acreditam que o país quer ocupar o sul do Líbano para impedir a milícia xiita de usar a área como plataforma de lançamento de foguetes.

Reservistas

Os temores de que um amplo combate por terra esteja a caminho foram reavivados pela convocação de 3 mil reservistas israelenses.

Os recém-convocados estão assumindo posições em Gaza e na Cisjordânia, liberando efetivo para ser deslocado para a fronteira norte do país.

Tanques e soldados de Israel se concentram na fronteira com o Líbano. A aviação israelense jogou panfletos no sul do Líbano pedindo que os civis deixem a região.

Em seu 11º dia de ataques, as Forças de Defesa Israelenses informaram ter bombardeado cerca de 70 alvos libaneses entre a noite de sexta-feira e madrugada de sábado, incluindo supostos locais de montagens de mísseis da milícia Hezbollah.

O Hezbollah voltou a disparar foguetes contra a cidade de Haifa. Pelo menos 19 israelenses morreram.

Reação

O ministro da defesa libanês, Elias Murr, disse que o Líbano vai combater as tropas israelenses caso seu país seja invadido.

Tropas israelenses já estão combatendo o Hezbollah na região e o Exército está bombardeando pesadamente a fronteira.

Correspondentes em Tiro, cidade costeira no sul do Líbano, disseram que o som das explosões é constante e que, com vilas e estradas destruídas, as populações locais estão em sério risco.





Fonte: BBC Brasil

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