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Ministra acusa Igreja de proteger acusados de assassinato
A ministra de Governo (Interior) da Bolívia, Alicia Muñoz, acusou hoje a Igreja Católica de proteger dois paraguaios procurados pela justiça de seu país por sua suposta participação no assassinato da filha do ex-presidente do Paraguai, Raúl Cubas.
Muñoz fez a acusação depois de a Polícia revistar o centro de amparo da paróquia Senhor da Paz, em busca dos paraguaios Ángel Acosta Centurión e Blas Concepción Franco. Os dois são apontados pela Promotoria de seu país como integrantes do grupo que seqüestrou e assassinou Cecilia Cubas, há mais de um ano.
Acosta e Franco não estavam no local, segundo a promotora Tania Alfaro, que comandou a busca. Os dois estão em local desconhecido desde quinta-feira, quando saíram da Casa do Migrante, onde ficaram refugiados por vários meses.
O Conselho Nacional do Refugiado (Conare) revogou o asilo que tinha concedido a Acosta e Franco o mês passado. A decisão foi tomada após a análise de novas provas contra os dois estrangeiros, entregues pelo presidente do Paraguai, Nicanor Duarte, a seu colega boliviano, Evo Morales, há duas semanas.
A ministra Muñoz criticou os responsáveis pelo centro de amparo por uma suposta "falta de colaboração" e porque a Pastoral Católica "se intrometeu no processo de ocultação dos dois paraguaios".
"Eu diria que há uma espécie de cumplicidade" na paróquia, afirmou, em entrevista coletiva.
A ministra denunciou a suposta proteção dos religiosos ao lembrar que a Polícia não revistou o templo. "Não podemos entrar na paróquia. O mandado de busca era para o centro de amparo, onde estão também outros refugiados", comentou Muñoz.
Apesar de sua queixa contra a suposta cumplicidade da paróquia católica, a ministra disse que os dois paraguaios se encontram em território boliviano e que, caso sejam capturados pela Polícia Internacional (Interpol) "serão extraditados imediatamente".
Após a frustrada operação de hoje, fontes da Polícia Nacional da Bolívia informaram que agentes da Interpol e de outras unidades especializadas estão procurando Acosta e Franco em outros lugares.
Acosta e Franco não estavam no local, segundo a promotora Tania Alfaro, que comandou a busca. Os dois estão em local desconhecido desde quinta-feira, quando saíram da Casa do Migrante, onde ficaram refugiados por vários meses.
O Conselho Nacional do Refugiado (Conare) revogou o asilo que tinha concedido a Acosta e Franco o mês passado. A decisão foi tomada após a análise de novas provas contra os dois estrangeiros, entregues pelo presidente do Paraguai, Nicanor Duarte, a seu colega boliviano, Evo Morales, há duas semanas.
A ministra Muñoz criticou os responsáveis pelo centro de amparo por uma suposta "falta de colaboração" e porque a Pastoral Católica "se intrometeu no processo de ocultação dos dois paraguaios".
"Eu diria que há uma espécie de cumplicidade" na paróquia, afirmou, em entrevista coletiva.
A ministra denunciou a suposta proteção dos religiosos ao lembrar que a Polícia não revistou o templo. "Não podemos entrar na paróquia. O mandado de busca era para o centro de amparo, onde estão também outros refugiados", comentou Muñoz.
Apesar de sua queixa contra a suposta cumplicidade da paróquia católica, a ministra disse que os dois paraguaios se encontram em território boliviano e que, caso sejam capturados pela Polícia Internacional (Interpol) "serão extraditados imediatamente".
Após a frustrada operação de hoje, fontes da Polícia Nacional da Bolívia informaram que agentes da Interpol e de outras unidades especializadas estão procurando Acosta e Franco em outros lugares.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/288235/visualizar/
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