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Internacional
Sexta - 21 de Julho de 2006 às 17:15

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O chefe do Estado-Maior do Exército israelense, tenente-general Dan Halutz, reconheceu nesta sexta-feira a necessidade do emprego das forças terrestres para atacar todos os alvos fixados na ofensiva contra o grupo xiita libanês Hezbolá.

Em entrevista coletiva na sede do Ministério da Defesa de Israel em Tel Aviv, Halutz disse que "a Força Aérea não pode por si só neutralizar o Hezbolá", e que "por isso sempre serão necessárias as forças de Infantaria para desenvolver esta missão".

Halutz não quis fazer comentários sobre a duração da atual campanha militar, que teve início no último dia 12 com o seqüestro de dois soldados israelenses e a morte de outros oito em um ataque do Hezbolá na fronteira entre o Líbano e Israel.

"O povo sabe o que temos pela frente e que necessitamos de tempo. Não quero anunciar prazos, porque estamos fazendo todo o possível para que a campanha militar seja desenvolvida da forma mais rápida possível", acrescentou o comandante do Exército israelense.

"A campanha militar é complicada, mas superaremos todas as dificuldades. Não podemos voltar para uma situação na qual os civis do norte de Israel viviam à sombra do perigo que representa a presença do Hezbolá na fronteira", afirmou.

Quanto aos reservistas, cinco mil dos quais foram mobilizados hoje, Halutz disse que milhares deles estão se oferecendo como voluntários para defender o país, embora não tenham sido chamados. O chefe do Estado-Maior também declarou que nos dois últimos dias morreram seis soldados israelenses.

"É um preço muito alto, mas que precisa ser pago." Halutz foi ainda contundente ao assinalar que "não duvidará em atacar" o líder do Hezbolá, Hassan Nasrallah, "caso disponha de informações necessárias sobre ele". Neste sentido, disse que vários dirigentes do Hezbolá, cujos nomes evitou comentar, foram atingidos nos bombardeios israelenses.Halutz acrescentou que "a campanha militar faz parte de um processo. Como Forças Armadas, obedecemos às ordens do Governo".





Fonte: EFE

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