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Nacional
Sexta - 21 de Julho de 2006 às 08:46

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A Adepará (Agência de Defesa Agropecuária do Pará) confirmou ontem a morte de pelo menos 150 aves pela doença de Newcastle em Mosqueiro, distrito de Belém (PA), e em seguida voltou atrás, desmentindo a informação.

Após descartar a existência do foco da doença no Estado, a Adepará declarou, por meio de nota, que continuará as investigações para descobrir o que motivou a morte das aves.

O diretor-geral do órgão, Francisco Victer, disse que exames parciais providenciados pelo Ministério da Agricultura realizados no Lanagro (Laboratório Nacional de Agropecuária) de Campinas (SP) permitiam trabalhar com a hipótese de tratar de Newcastle.

Mas exame definitivo feito em pintos de um dia, divulgado ontem, revelou que os resultados positivos poderiam ter sido resquício de vacinação. De acordo com Victer, os exames também descartaram a possibilidade de gripe aviária.

A explicação para as mortes, segundo o Ministério da Agricultura, pode ter sido falta de acompanhamento sanitário ou manejo inadequado. Não havia assistência veterinária, de acordo com o ministério.

A interdição do assentamento em Mosqueiro onde as aves --galinhas poedeiras-- eram criadas sem fins comerciais já foi suspensa.

Rio Grande do Sul

No início deste mês, um foco da doença de Newcastle foi detectado em uma pequena propriedade no município de Vale Real, no Rio Grande do Sul. A propriedade foi interditada, e granjas da redondeza foram monitoradas.

A doença tem origem virótica e é muito contagiosa entre as aves. Provoca a redução do número de ovos e de sua qualidade e, em alguns casos, a morte do animal. Das 44 aves da propriedade de Vale Real, 16 morreram e as restantes foram sacrificadas.

O Ministério da Agricultura confirmou anteontem mais nove países que suspenderam as compras de produtos avícolas do Rio Grande do Sul.

A África do Sul suspendeu a compra de frango produzido em um raio de 50 quilômetros ao redor do foco, e Cuba, em um raio de 20 km. Canadá, Coréia do Sul, Hong Kong e Suíça suspenderam a importação de produtos avícolas a um raio de dez quilômetros do foco.

Belarus, Marrocos e Ucrânia não estão comprando carne de frango de todo o Estado do Rio Grande do Sul.

No total, são 38 países que impõem restrições à compra dos produtos avícolas gaúchos.




Fonte: Folha Online

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