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Energia: Governo cobra uma contrapartida
O governo do Estado negocia junto à Cemat a contrapartida da concessionária na construção de subestações de energia elétrica para o fornecimento do insumo às indústrias. O secretário de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), Alexandre Furlan, alerta que a aplicação de recursos apenas pelas empresas para levar os ramais até as unidades fabris é um item a mais no custo inicial e está provocando uma evasão de investimentos em Mato Grosso. Ele afirma que o governador Blairo Maggi já interpelou a distribuidora, cobrando uma "visão mais estratégica" sobre a importância da ampliação da rede de distribuição ao desenvolvimento econômico local.
A proposta da Sicme é que a Cemat invista na construção das subestações, tendo como garantia de retorno de capital o aumento no consumo de energia no Estado. Furlan declara que a secretaria tem sido constantemente procurada por industriais que estão investindo ou que pretendem aplicar recursos financeiros em Mato Grosso para reclamar sobre os valores "consideráveis" orçados pela Cemat para a construção das subestações, que recebem a energia que circula pelos linhões de transmissão. Ele relata que nos últimos 15 dias pelo menos 4 empresas de grande porte encaminharam a queixa à pasta.
"É preocupante ver que se corre atrás do investimento e depois esbarrar numa questão elementar como a energia. Mato Grosso perdeu ao longo dos últimos 20 anos vários investimentos porque não tinha energia. Agora nos gabamos de auto-suficientes em produção, temos várias hidrelétricas entrando em funcionamento, mas não temos uma transmissão eficiente".
O secretário destaca que para as indústrias de grande porte, como Sadia, Rexam e Perdigão, o retorno em consumo de energia pode acontecer após um ano de funcionamento. "O papel da concessionária é oportunizar que a empresa receba a energia e que a indústria depois pague a conta. Mas ela não pode debitar às indústrias a obrigação de investir em transmissão". Uma reunião está marcada para a próxima quinta-feira entre a Sicme e a Cemat para discutir a formação de parcerias.
A proposta da Sicme é que a Cemat invista na construção das subestações, tendo como garantia de retorno de capital o aumento no consumo de energia no Estado. Furlan declara que a secretaria tem sido constantemente procurada por industriais que estão investindo ou que pretendem aplicar recursos financeiros em Mato Grosso para reclamar sobre os valores "consideráveis" orçados pela Cemat para a construção das subestações, que recebem a energia que circula pelos linhões de transmissão. Ele relata que nos últimos 15 dias pelo menos 4 empresas de grande porte encaminharam a queixa à pasta.
"É preocupante ver que se corre atrás do investimento e depois esbarrar numa questão elementar como a energia. Mato Grosso perdeu ao longo dos últimos 20 anos vários investimentos porque não tinha energia. Agora nos gabamos de auto-suficientes em produção, temos várias hidrelétricas entrando em funcionamento, mas não temos uma transmissão eficiente".
O secretário destaca que para as indústrias de grande porte, como Sadia, Rexam e Perdigão, o retorno em consumo de energia pode acontecer após um ano de funcionamento. "O papel da concessionária é oportunizar que a empresa receba a energia e que a indústria depois pague a conta. Mas ela não pode debitar às indústrias a obrigação de investir em transmissão". Uma reunião está marcada para a próxima quinta-feira entre a Sicme e a Cemat para discutir a formação de parcerias.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/288391/visualizar/
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