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Cresce a produtividade do milho safrinha em Mato Grosso
Notícias boas e ruins no Boletim de Acompanhamento de Safra, divulgado nesta quinta-feira (20.07) pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea) da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato). Uma notícia positiva é a média de produtividade do milho safrinha, a melhor desde a colheita de 2004, de acordo com os produtores de Lucas do Rio Verde (354 km de Cuiabá). No entanto, a comercialização é o grande problema dos luverdenses. O município registrou o menor preço da semana, R$ 7,30 a saca.
Em relação à soja, o boletim aponta que o primeiro semestre do ano termina com saldos negativos para os contratos de soja em grãos e farelo (primeiro vencimento), com perdas de 4% e 12%, respectivamente. Já o óleo de soja que passa a acompanhar as oscilações do mercado de petróleo apresentou uma variação positiva de 15% na cotação.
As culturas do arroz e algodão estão sendo comercializadas lentamente. No caso do arroz, a importações da Argetina, em junho, foram 19% maiores que o mesmo período o ano passado. O Imea avalia ainda os reflexos da redução da taxa Selic publicada nesta quarta-feira.
O Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil decidiu ontem, 19 de julho, reduzir por unanimidade a taxa básica de juros da economia (taxa Selic), em 0,5 ponto percentual. A Selic vigora agora a 14,75% ao ano. Apesar de ser a menor taxa dos últimos 31 anos ela ainda é muito alta se comparada aos outros mercados emergentes e não deve impactar em saídas de recursos do país, o que provavelmente não afetará o mercado de câmbio. A moeda americana continua operando entre R$ 2,18 e R$ 2,20.
Na economia do estado esses dois fatores: crédito caro e câmbio valorizado, proporcionaram ao governo do estado uma redução de arrecadação do ICMS de mais de 43 milhões de reais no primeiro semestre deste ano comparado ao mesmo período em 2005.
O produto de maior contribuição para a redução da arrecadação foi a soja, com queda de 29,8 milhões de reais, seguido pelo setor de transportes, 22,7 milhões de reais e o item combustível, com perdas de R$ 16,7 milhões. O setor de varejos aparece na quarta posição, com arrecadação de – 10,7 milhões e em quinto lugar o setor de madeiras deixou de arrecadar 10,3 milhões de reais em relação ao primeiro semestre de 2005.
Apenas para os itens arroz, atacado, bebidas, energia, medicamentos e supermercados, a variação foi positiva. Para esse último item o aumento foi de mais de 24 milhões de reais.
Durante o primeiro semestre de 2006, a colheita e a produtividade do milho sofreram algumas alterações e o segundo semestre começa com quase a totalidade da área colhida em algumas regiões produtoras do estado. Nos municípios de Sorriso e Lucas do Rio Verde a colheita já atinge 90% e 80%, respectivamente.
Nos municípios de Campo Verde, Nova Mutum, Nova Ubiratã e Sapezal, a área colhida sofreu uma evolução considerável, mas produtividade média permaneceu estável na última semana.
De acordo com os produtores de Lucas do Rio Verde, a produtividade média alcançada até o momento do milho safrinha é a melhor desde a colheita de 2004. Os preços do cereal conseguiram se recuperar parcialmente nos dois meses seguintes aos leilões promovido pela CONAB, mas os produtores de Nova Mutum reclamam da comercialização, que voltou a sofrer quedas devido a falta de interesse por parte dos compradores.
Segundo a CONAB, os produtores do estado vão colher 3,09 milhões de tonelada em diversos municípios. Para o Mato Grosso a CONAB manteve a mesma projeção de junho referente a produção da safrinha. O país deve colher uma safrinha maior que a de 2005, sendo que a produção no ano passado ficou em 7,70 milhões de toneladas.
As cotações quase não sofreram alterações, permanecendo praticamente estáveis. As sugestões ficaram em torno de R$ 7,30 para Lucas do Rio Verde e em R$ 10,00 para Rondonópolis. Na região de Campo Verde, surgiu indicação nominal em R$ 9,20. Em Primavera do Leste a saca do milho que na semana passada era cotada a R$ 10,50 sc/há começou esta semana cotada a R$ 10,80 sc/há e Cuiabá houve um acréscimo de R$ 0,50 totalizando a saca a R$ 11,50 sc/há, em Tangará da Serra houve uma diminuição de R$ 0,50 fechando a semana a R$ 9,00 e Nova Mutum cotado a R$ 8,20 sc/há.
Soja
O início desta semana foi marcado por perdas na Bolsa de Chicago em função do mercado de clima americano. As boas condições climáticas do Meio Oeste Americano fizeram com que as cotações para os próximos vencimentos (agosto e setembro) voltassem a operar em patamares inferiores a US$ 5,00/bushel.
O primeiro semestre do ano termina com saldos negativos para os contratos de soja em grãos e farelo (primeiro vencimento), com perdas de 4% e 12%, respectivamente. Para o óleo de soja, ao contrário, que passa a acompanhar as oscilações do mercado de petróleo, as cotações apresentaram variação de positiva de 15%.
No mercado interno as cotações seguiram o mercado externo e a valorização do câmbio que opera em baixa nessa semana. Em Campo Novo do Parecis a saca de soja gira em torno de R$ 17,75. Em Primavera do Leste as negociações giram em torno de R$ 20,00/sc e a média do estado (considerando apenas 8 municípios) que no dia 13 chegou a R$ 19,49 hoje gira em torno de R$ 19,04.
Algodão
A colheita se intensifica a cada dia nos municípios produtores do estado. Em Campo Verde e Primavera do Leste encontra-se 30% da área colhida, contra 15% na semana passada e a produtividade média tem sido de 230 arrobas por hectare. Em Pedra Preta e Sapezal a colheita aumentou 5% da semana passada, sendo que 20% da área já esta colhida, com uma produtividade media de 240 arrobas por hectare. Em Itiquira e Campo Novo do Parecis encontra-se com 10% da área colhida, contra 5% na semana passada e a produtividade media continua inferior aos demais municípios, de 200 arrobas por hectare. Em Sorriso a colheita foi lenta essa semana, continuando com uma produtividade média de 230 arrobas por hectare.
Comercializações para pronta entrega ainda continuam lentas, a maior parte da safra esta destinada a leilão da CONAB e cumprimentos de contratos futuros de exportações.
O mercado interno, as cotações continuam sofrendo leves quedas com a pressão da colheita. A arroba esta sendo cotada a R$ 39,80 em Campo Verde e Primavera do Leste, com queda da semana passada de R$ 1,28. Em Pedra Preta o mercado opera em R$ 39,90, contra R$ 40,50 na semana passada, R$ 40,08 em Itiquira, contra R$ 40,84, R$ 39,20 em Campo Novo do Parecis e Sapezal, com queda de R$ 1,30, R$ 39,30 em Sorriso, contra R$ 40,60 na semana passada.
Arroz
A comercialização do arroz continua lenta e restrita em pequenos lotes. O preço de comercialização sofreu uma pequena variação em Sorriso, passando de R$ 21,00/sc na quarta-feira para R$ 22,00 na quinta-feira da semana passada. Nos demais municípios as cotações permanecem a mesma. Em Sinop a saca do arroz longo fino em casca segue cotada a R$ 21,00. Em Rondonópolis a R$ 25,00/sc e Primavera do Leste e Cuiabá, segue a R$ 22,80 e R$ 23,00, respectivamente.
As importações de arroz da Argentina e do Uruguai continuam aumentando em função da valorização do câmbio. De janeiro a junho deste ano, as importações de arroz foram superiores em 3,7% ao primeiro semestre do ano anterior. Somente no mês de junho, o volume importado foi 19% superior ao mesmo período do ano passado.
Apesar da entrada de mercadoria dos outros países a oferta no estado é extremamente reduzida e a indústria do estado continua reivindicando as liberações dos estoques em mãos do Governo Federal, que continuam com quase 230 mil toneladas.
Em relação à soja, o boletim aponta que o primeiro semestre do ano termina com saldos negativos para os contratos de soja em grãos e farelo (primeiro vencimento), com perdas de 4% e 12%, respectivamente. Já o óleo de soja que passa a acompanhar as oscilações do mercado de petróleo apresentou uma variação positiva de 15% na cotação.
As culturas do arroz e algodão estão sendo comercializadas lentamente. No caso do arroz, a importações da Argetina, em junho, foram 19% maiores que o mesmo período o ano passado. O Imea avalia ainda os reflexos da redução da taxa Selic publicada nesta quarta-feira.
O Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil decidiu ontem, 19 de julho, reduzir por unanimidade a taxa básica de juros da economia (taxa Selic), em 0,5 ponto percentual. A Selic vigora agora a 14,75% ao ano. Apesar de ser a menor taxa dos últimos 31 anos ela ainda é muito alta se comparada aos outros mercados emergentes e não deve impactar em saídas de recursos do país, o que provavelmente não afetará o mercado de câmbio. A moeda americana continua operando entre R$ 2,18 e R$ 2,20.
Na economia do estado esses dois fatores: crédito caro e câmbio valorizado, proporcionaram ao governo do estado uma redução de arrecadação do ICMS de mais de 43 milhões de reais no primeiro semestre deste ano comparado ao mesmo período em 2005.
O produto de maior contribuição para a redução da arrecadação foi a soja, com queda de 29,8 milhões de reais, seguido pelo setor de transportes, 22,7 milhões de reais e o item combustível, com perdas de R$ 16,7 milhões. O setor de varejos aparece na quarta posição, com arrecadação de – 10,7 milhões e em quinto lugar o setor de madeiras deixou de arrecadar 10,3 milhões de reais em relação ao primeiro semestre de 2005.
Apenas para os itens arroz, atacado, bebidas, energia, medicamentos e supermercados, a variação foi positiva. Para esse último item o aumento foi de mais de 24 milhões de reais.
Durante o primeiro semestre de 2006, a colheita e a produtividade do milho sofreram algumas alterações e o segundo semestre começa com quase a totalidade da área colhida em algumas regiões produtoras do estado. Nos municípios de Sorriso e Lucas do Rio Verde a colheita já atinge 90% e 80%, respectivamente.
Nos municípios de Campo Verde, Nova Mutum, Nova Ubiratã e Sapezal, a área colhida sofreu uma evolução considerável, mas produtividade média permaneceu estável na última semana.
De acordo com os produtores de Lucas do Rio Verde, a produtividade média alcançada até o momento do milho safrinha é a melhor desde a colheita de 2004. Os preços do cereal conseguiram se recuperar parcialmente nos dois meses seguintes aos leilões promovido pela CONAB, mas os produtores de Nova Mutum reclamam da comercialização, que voltou a sofrer quedas devido a falta de interesse por parte dos compradores.
Segundo a CONAB, os produtores do estado vão colher 3,09 milhões de tonelada em diversos municípios. Para o Mato Grosso a CONAB manteve a mesma projeção de junho referente a produção da safrinha. O país deve colher uma safrinha maior que a de 2005, sendo que a produção no ano passado ficou em 7,70 milhões de toneladas.
As cotações quase não sofreram alterações, permanecendo praticamente estáveis. As sugestões ficaram em torno de R$ 7,30 para Lucas do Rio Verde e em R$ 10,00 para Rondonópolis. Na região de Campo Verde, surgiu indicação nominal em R$ 9,20. Em Primavera do Leste a saca do milho que na semana passada era cotada a R$ 10,50 sc/há começou esta semana cotada a R$ 10,80 sc/há e Cuiabá houve um acréscimo de R$ 0,50 totalizando a saca a R$ 11,50 sc/há, em Tangará da Serra houve uma diminuição de R$ 0,50 fechando a semana a R$ 9,00 e Nova Mutum cotado a R$ 8,20 sc/há.
Soja
O início desta semana foi marcado por perdas na Bolsa de Chicago em função do mercado de clima americano. As boas condições climáticas do Meio Oeste Americano fizeram com que as cotações para os próximos vencimentos (agosto e setembro) voltassem a operar em patamares inferiores a US$ 5,00/bushel.
O primeiro semestre do ano termina com saldos negativos para os contratos de soja em grãos e farelo (primeiro vencimento), com perdas de 4% e 12%, respectivamente. Para o óleo de soja, ao contrário, que passa a acompanhar as oscilações do mercado de petróleo, as cotações apresentaram variação de positiva de 15%.
No mercado interno as cotações seguiram o mercado externo e a valorização do câmbio que opera em baixa nessa semana. Em Campo Novo do Parecis a saca de soja gira em torno de R$ 17,75. Em Primavera do Leste as negociações giram em torno de R$ 20,00/sc e a média do estado (considerando apenas 8 municípios) que no dia 13 chegou a R$ 19,49 hoje gira em torno de R$ 19,04.
Algodão
A colheita se intensifica a cada dia nos municípios produtores do estado. Em Campo Verde e Primavera do Leste encontra-se 30% da área colhida, contra 15% na semana passada e a produtividade média tem sido de 230 arrobas por hectare. Em Pedra Preta e Sapezal a colheita aumentou 5% da semana passada, sendo que 20% da área já esta colhida, com uma produtividade media de 240 arrobas por hectare. Em Itiquira e Campo Novo do Parecis encontra-se com 10% da área colhida, contra 5% na semana passada e a produtividade media continua inferior aos demais municípios, de 200 arrobas por hectare. Em Sorriso a colheita foi lenta essa semana, continuando com uma produtividade média de 230 arrobas por hectare.
Comercializações para pronta entrega ainda continuam lentas, a maior parte da safra esta destinada a leilão da CONAB e cumprimentos de contratos futuros de exportações.
O mercado interno, as cotações continuam sofrendo leves quedas com a pressão da colheita. A arroba esta sendo cotada a R$ 39,80 em Campo Verde e Primavera do Leste, com queda da semana passada de R$ 1,28. Em Pedra Preta o mercado opera em R$ 39,90, contra R$ 40,50 na semana passada, R$ 40,08 em Itiquira, contra R$ 40,84, R$ 39,20 em Campo Novo do Parecis e Sapezal, com queda de R$ 1,30, R$ 39,30 em Sorriso, contra R$ 40,60 na semana passada.
Arroz
A comercialização do arroz continua lenta e restrita em pequenos lotes. O preço de comercialização sofreu uma pequena variação em Sorriso, passando de R$ 21,00/sc na quarta-feira para R$ 22,00 na quinta-feira da semana passada. Nos demais municípios as cotações permanecem a mesma. Em Sinop a saca do arroz longo fino em casca segue cotada a R$ 21,00. Em Rondonópolis a R$ 25,00/sc e Primavera do Leste e Cuiabá, segue a R$ 22,80 e R$ 23,00, respectivamente.
As importações de arroz da Argentina e do Uruguai continuam aumentando em função da valorização do câmbio. De janeiro a junho deste ano, as importações de arroz foram superiores em 3,7% ao primeiro semestre do ano anterior. Somente no mês de junho, o volume importado foi 19% superior ao mesmo período do ano passado.
Apesar da entrada de mercadoria dos outros países a oferta no estado é extremamente reduzida e a indústria do estado continua reivindicando as liberações dos estoques em mãos do Governo Federal, que continuam com quase 230 mil toneladas.
Fonte:
24HorasNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/288397/visualizar/
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