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Google testa busca na Web mais acessível a usuários cegos
O Google começou a testar uma nova versão de seu sistema de busca que facilita a localização de informações na Web por deficientes visuais ou cegos. O anúncio foi feito pelo criador do sistema. O Accessible Search, disponível no site de software experimental http://labs.google.com/accessible, emprega o sistema padronizado de classificação de páginas do Google e vai além, avaliando a facilidade de uso de cada página de Web que exibe.
T. V. Raman, cientista que trabalha para o Google, explicou que seu projeto classifica os resultados de busca com base na simplicidade do layout da página, na qualidade do design e na organização e rotulação das informações em cada uma delas. "Sabíamos que tínhamos um problema difícil", disse Raman, que é cego, em entrevista por telefone. "O que descobri conduzindo esse projeto? Que o problema é ainda mais difícil do que eu antecipava."
Designs gráficos complexos que acumulam muita informação em grandes páginas da Web se saem mal quando um usuário com problemas de visão emprega um sistema de ampliação que expande pequenas seções de uma tela de computador tornando-as maiores para facilitar a leitura, disse o pesquisador.
Um usuário, cego ou disléxico, de um sistema de leitura de tela que converta texto em palavra falada usando um sintetizador de voz perderia muito tempo rejeitando o conteúdo irrelevante da página, ressaltou ele. "O usuário recebe muitos sinais conflitantes", disse Raman, que antes de trabalhar para o Google era funcionário da IBM Research.
O Accessible Search classifica de que forma cada página da Web trata dessas questões, em média, e prioriza as páginas que fazem o melhor trabalho de equilíbrio entre os dados relevantes e um design sólido.
Estima-se que haja 8 milhões de deficientes visuais nos Estados Unidos. Cerca de 3 milhões de norte-americanos são daltônicos, de acordo com um estudo de acessibilidade de sites conduzido em 2001.
Um dos problemas desagradáveis do design na Internet é que muitos dos atalhos usados pelos criadores de páginas para facilitar o uso de informação online tornam as páginas quase inutilizáveis pelos deficientes visuais que precisam de máquinas de auxílio à leitura.
T. V. Raman, cientista que trabalha para o Google, explicou que seu projeto classifica os resultados de busca com base na simplicidade do layout da página, na qualidade do design e na organização e rotulação das informações em cada uma delas. "Sabíamos que tínhamos um problema difícil", disse Raman, que é cego, em entrevista por telefone. "O que descobri conduzindo esse projeto? Que o problema é ainda mais difícil do que eu antecipava."
Designs gráficos complexos que acumulam muita informação em grandes páginas da Web se saem mal quando um usuário com problemas de visão emprega um sistema de ampliação que expande pequenas seções de uma tela de computador tornando-as maiores para facilitar a leitura, disse o pesquisador.
Um usuário, cego ou disléxico, de um sistema de leitura de tela que converta texto em palavra falada usando um sintetizador de voz perderia muito tempo rejeitando o conteúdo irrelevante da página, ressaltou ele. "O usuário recebe muitos sinais conflitantes", disse Raman, que antes de trabalhar para o Google era funcionário da IBM Research.
O Accessible Search classifica de que forma cada página da Web trata dessas questões, em média, e prioriza as páginas que fazem o melhor trabalho de equilíbrio entre os dados relevantes e um design sólido.
Estima-se que haja 8 milhões de deficientes visuais nos Estados Unidos. Cerca de 3 milhões de norte-americanos são daltônicos, de acordo com um estudo de acessibilidade de sites conduzido em 2001.
Um dos problemas desagradáveis do design na Internet é que muitos dos atalhos usados pelos criadores de páginas para facilitar o uso de informação online tornam as páginas quase inutilizáveis pelos deficientes visuais que precisam de máquinas de auxílio à leitura.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/288410/visualizar/
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