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Cidades/Geral
Sexta - 08 de Fevereiro de 2013 às 08:54

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Alunos da rede estadual em Mato Grosso correm o risco de ficar sem aulas por causa de greve dos profissionais da educação. Dia 18 de fevereiro a categoria se reúne em assembleia para votar o indicativo de paralisação. A pauta de reivindicações envolve a cobrança pela aplicação do piso salarial no valor de R$ 1.937,26 e melhorias urgentes em prédios de pelo menos 17 escolas. Em Alta Floresta a unidade Furlani da Riva aguarda desde 2011 pela instalação de aparelhos de ar-condicionado.

A proposta de greve é discutida desde o último ano, quando a reivindicação pelo pagamento do piso salarial previsto pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) não foi aceita pelo governo estadual. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), o valor próximo a R$ 2 mil já deveria ser pago a partir de maio de 2012, quando houve reajuste. O piso praticado hoje para a jornada de 30 horas semanais é de R$ 1.452.

Em 2011 os cerca de 30 mil profissionais da educação, entre professores, técnicos e apoios administrativos educacionais, realizaram greve por 28 dias. No ano passado a categoria acompanhou as paralisações empreendidas a nível nacional pela aplicação do piso salarial.

Presidente do Sintep, Henrique Lopes Nascimento, diz que nos dias 16 e 17 de fevereiro o conselho de representantes de reúne para avaliar o indicativo e o posicionamento das bases. A reunião servirá como preparativo para a formulação da pauta e preparação para a paralisação pontual que acontecerá entre 23 e 25 de abril. A greve nacional será realizada em conjunto com servidores de todo país.

Reforma das escolas é uma demanda que será retomada pelo Sintep. Há casos que as unidades estão há 3 anos em reforma sem conclusão. Em Alta Floresta nenhuma das 18 salas de aula possui ar refrigerado. Os equipamentos estão disponíveis, mas encaixotados por falta de estrutura elétrica. Na capital, Sinop, Cáceres, Tangará da Serra e Barra do Garças, outros colégios aguardam por reformas e melhorias. Henrique irá montar um dossiê para levar a lista de irregularidades à Seduc. Ele afirma que anualmente estes problemas se repetem e as reivindicações são feitas, mas a rede recebe poucas ações de resposta.





Fonte: A Gazeta

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