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Miss Universo faz 55 anos de volta à sua terra natal
O concurso Miss Universo completa 55 anos neste domingo, de volta à sua terra natal, a Califórnia (oeste dos EUA), com a disputa de 86 jovens pelo título da mais bela do planeta, um evento que nunca chamou muita atenção em seu país de origem, mas cuja transmissão exportada para 170 países e territórios, foi o melhor acerto do magnata da mídia Donald Trump, que detém os direitos do evento desde 1996.
Enquanto a transmissão do concurso paralisa a audiência em países da América Latina, do Caribe e do Pacífico, nos Estados Unidos a cobertura local é mais que escassa às vésperas da escolha da sucessora da canadense Natalie Glebova.
Nesta 55ª edição, o concurso que em 1996 passou a ser gerido por Donald Trump, que o salvou da bancarrota, volta para a Califórnia, o estado onde surgiu, em 1952, e que coroou pela primeira vez a finlandesa Armi Helena Kuusela Kovo.
As atrações do evento serão predominantemente hispânicas, com o porto-riquenho Carlos Ponce como apresentador ao lado da animadora local Nancy O'Dell, enquanto o júri será integrado pela apresentadora da Telemundo, a porto-riquenha Maria Celeste Arrarás, e a Miss Universo 2003, a dominicana Amelia Vega.
Os "missiólogos" ou especialistas em misses, termo que tem sido usado na imprensa especializada, garantem que este ano é um dos mais apagados e que até mesmo para os jornalistas tem sido difícil obter informações sobre as atividades das jovens que há duas semanas vivem sob um regime de internato.
"Gastamos milhões de dólares na produção do Miss Universo e se estima que o lucro com sua realização esteja acima dos US$ 15 milhões para a cidade anfitriã", disse Erin Cooney, relações públicas da Organização Miss Universo, encarregada do evento.
Num estado que abriga a meca do cinema americano, a Disneylândia e os parques temáticos mais famosos do país, esta cifra pode ser comparada à da estréia de um filme de baixo orçamento em três dias em cartaz.
Outras vantagens financeiras do concurso provêm da promoção turística gerada pela cobertura e pelo desfile final, que este ano serão vendidos "a mais de 170 países e territórios", disse Cooney.
Em alguns países o espaço publicitário destas três horas de passarela pode ser tão caro quanto a da Copa do Mundo de futebol.
A seguir, alguns detalhes sobre a competição, que anualmente entrega à jovem eleita uma coroa de 800 diamantes e 120 pérolas no valor aproximado de US$ 250 mil, além de lucrativos contratos publicitários:
- em 28 de junho de 1952, era celebrada a primeira edição do Miss Universo, no Centro Internacional de Convenções de Long Beach (Califórnia), com 29 jovens representando seus países, entre as quais foi eleita a finlandesa Armi Helena Kuusela Kovo;
- o evento sempre foi produzido pelas grandes emissoras de TV aberta dos Estados Unidos, especialmente a NBC, com fim meramente publicitário;
- em 1960, o concurso se mudou para Miami Beach, Flórida, e a tradição de difusão passou para a emissora CBS;
- em 1972, com a chegada da transmissão ao vivo via satélite, foi celebrado o primeiro concurso no exterior, em Porto Rico, país associado dos Estados Unidos. Desde então, a competição começou a ser exportada para todo o mundo.
A partir de então, vários países latino-americanos e asiáticos começaram a organizar seus concursos de beleza locais para, além de escolher uma representante para a Miss Universo, imitar este bem sucedido chamariz de anunciantes para as emissoras de televisão;
- na década de 90, com a chegada da TV a cabo, que apresentou aos telespectadores outras ofertas, a competição deixou de despertar interesse em seu país natal, e conseqüentemente, publicidade, ficando à beira da bancarrota;
- em 1996, o concurso foi resgatado pelo magnata nova-iorquino das comunicações Donald Trump, que assumiu ainda a gestão dos concursos Miss Estados Unidos e Miss Teen (adolescente) Estados Unidos, dando origem assim à Organização Miss Universo (Miss Universe L.P. LLLP), cujos proprietários são Trump e a rede de TV americana NBC.
Após a chegada de Trump, o concurso de beleza passou a ser exportado com sucesso para a Ásia-Pacífico, coincidindo com o vertiginoso crescimento econômico de países da região, como a Tailândia.
- em 55 anos de competição, 18 latino-americanas foram coroadas. Porto Rico e Venezuela viram suas compatriotas serem eleitas Miss Universo quatro vezes; o Brasil duas; Argentina, Espanha, Colômbia, Chile, México, Panamá, Peru e República Dominicana, uma.
Enquanto a transmissão do concurso paralisa a audiência em países da América Latina, do Caribe e do Pacífico, nos Estados Unidos a cobertura local é mais que escassa às vésperas da escolha da sucessora da canadense Natalie Glebova.
Nesta 55ª edição, o concurso que em 1996 passou a ser gerido por Donald Trump, que o salvou da bancarrota, volta para a Califórnia, o estado onde surgiu, em 1952, e que coroou pela primeira vez a finlandesa Armi Helena Kuusela Kovo.
As atrações do evento serão predominantemente hispânicas, com o porto-riquenho Carlos Ponce como apresentador ao lado da animadora local Nancy O'Dell, enquanto o júri será integrado pela apresentadora da Telemundo, a porto-riquenha Maria Celeste Arrarás, e a Miss Universo 2003, a dominicana Amelia Vega.
Os "missiólogos" ou especialistas em misses, termo que tem sido usado na imprensa especializada, garantem que este ano é um dos mais apagados e que até mesmo para os jornalistas tem sido difícil obter informações sobre as atividades das jovens que há duas semanas vivem sob um regime de internato.
"Gastamos milhões de dólares na produção do Miss Universo e se estima que o lucro com sua realização esteja acima dos US$ 15 milhões para a cidade anfitriã", disse Erin Cooney, relações públicas da Organização Miss Universo, encarregada do evento.
Num estado que abriga a meca do cinema americano, a Disneylândia e os parques temáticos mais famosos do país, esta cifra pode ser comparada à da estréia de um filme de baixo orçamento em três dias em cartaz.
Outras vantagens financeiras do concurso provêm da promoção turística gerada pela cobertura e pelo desfile final, que este ano serão vendidos "a mais de 170 países e territórios", disse Cooney.
Em alguns países o espaço publicitário destas três horas de passarela pode ser tão caro quanto a da Copa do Mundo de futebol.
A seguir, alguns detalhes sobre a competição, que anualmente entrega à jovem eleita uma coroa de 800 diamantes e 120 pérolas no valor aproximado de US$ 250 mil, além de lucrativos contratos publicitários:
- em 28 de junho de 1952, era celebrada a primeira edição do Miss Universo, no Centro Internacional de Convenções de Long Beach (Califórnia), com 29 jovens representando seus países, entre as quais foi eleita a finlandesa Armi Helena Kuusela Kovo;
- o evento sempre foi produzido pelas grandes emissoras de TV aberta dos Estados Unidos, especialmente a NBC, com fim meramente publicitário;
- em 1960, o concurso se mudou para Miami Beach, Flórida, e a tradição de difusão passou para a emissora CBS;
- em 1972, com a chegada da transmissão ao vivo via satélite, foi celebrado o primeiro concurso no exterior, em Porto Rico, país associado dos Estados Unidos. Desde então, a competição começou a ser exportada para todo o mundo.
A partir de então, vários países latino-americanos e asiáticos começaram a organizar seus concursos de beleza locais para, além de escolher uma representante para a Miss Universo, imitar este bem sucedido chamariz de anunciantes para as emissoras de televisão;
- na década de 90, com a chegada da TV a cabo, que apresentou aos telespectadores outras ofertas, a competição deixou de despertar interesse em seu país natal, e conseqüentemente, publicidade, ficando à beira da bancarrota;
- em 1996, o concurso foi resgatado pelo magnata nova-iorquino das comunicações Donald Trump, que assumiu ainda a gestão dos concursos Miss Estados Unidos e Miss Teen (adolescente) Estados Unidos, dando origem assim à Organização Miss Universo (Miss Universe L.P. LLLP), cujos proprietários são Trump e a rede de TV americana NBC.
Após a chegada de Trump, o concurso de beleza passou a ser exportado com sucesso para a Ásia-Pacífico, coincidindo com o vertiginoso crescimento econômico de países da região, como a Tailândia.
- em 55 anos de competição, 18 latino-americanas foram coroadas. Porto Rico e Venezuela viram suas compatriotas serem eleitas Miss Universo quatro vezes; o Brasil duas; Argentina, Espanha, Colômbia, Chile, México, Panamá, Peru e República Dominicana, uma.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/288453/visualizar/
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