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Governo pede a Israel garantia para evacuar brasileiros no Líbano
O chanceler do Brasil, Celso Amorim, pediu hoje à embaixadora de Israel no país garantias para evacuar "com segurança" os cerca de 500 brasileiros no Líbano, informaram porta-vozes diplomáticos.
Amorim se reuniu hoje com a embaixadora israelense em Brasília, Tzipora Rimon, para pedir-lhe "apoio e garantias" para facilitar a evacuação dos brasileiros apanhados pelos ataques que isolaram o Líbano, informou a Chancelaria.
Após sua reunião com Amorim, a embaixadora israelense disse aos jornalistas que pedirá a seu Governo garantias para a retirada dos brasileiros. "Vamos analisar todos os detalhes. Israel fará de tudo para garantir a saída em paz dos cidadãos. Mas isso não depende apenas de Israel; depende também de outros países e, especialmente, do Hezbolá", disse a embaixadora.
Rimon acusou o Hezbolá de operar próximo a civis para proteger suas atividades.
Ontem, Amorim disse que Israel deveria dar a certeza de que os ônibus com brasileiros não serão atingidos pelos bombardeios e que não se transformarão "em um mero dano colateral".
"Ao reiterar seu repúdio ao terrorismo, não importa sob que justificativa, o Brasil condena nos termos mais veementes o uso da força contra a população civil, que causou a morte de pelo menos sete cidadãos brasileiros, dentre os quais três crianças", afirmou um comunicado oficial.
O ministro cancelou hoje sua viagem à cidade argentina de Córdoba, onde tinha participação prevista na Cúpula do Mercosul, e permanecerá em Brasília para ocupar-se do resgate dos brasileiros, informou hoje seu escritório.
"O ministro cuidará de todos os detalhes" da evacuação dos brasileiros, disse à Efe um porta-voz da Chancelaria.
Amorim também falou hoje por telefone sobre a crise do Líbano com a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice. Na conversa, o chanceler manifestou sua preocupação pelo "contra-ataque desproporcional" de Israel, e a necessidade de um imediato cessar-fogo.
Até o momento, 500 brasileiros já pediram ajuda à embaixada de seu país em Beirute. Outros 100 o fizeram em Damasco, e 60 em Amã.
Segunda-feira, 98 brasileiros chegaram ao país em um avião da Força Aérea da Turquia, onde haviam chegado por terra do Líbano. A Chancelaria prepara uma nova operação de resgate.
Segundo a nota da Chancelaria, o Governo brasileiro "nota com consternação que a ação militar israelense no Líbano já causou mais de 200 mortes, e 400 feridos entre a população civil", além de danos materiais que deixaram o Líbano virtualmente isolado.
"O Governo brasileiro exorta Israel a evitar medidas desproporcionais de represália capazes de contribuir com a deterioração da situação humanitária" no Líbano, acrescentou o texto.
O Brasil também reiterou seu respaldo à resolução 1559 do Conselho de Segurança da ONU, que pede o desarmamento de todas as milícias presentes no Líbano.
Após sua reunião com Amorim, a embaixadora israelense disse aos jornalistas que pedirá a seu Governo garantias para a retirada dos brasileiros. "Vamos analisar todos os detalhes. Israel fará de tudo para garantir a saída em paz dos cidadãos. Mas isso não depende apenas de Israel; depende também de outros países e, especialmente, do Hezbolá", disse a embaixadora.
Rimon acusou o Hezbolá de operar próximo a civis para proteger suas atividades.
Ontem, Amorim disse que Israel deveria dar a certeza de que os ônibus com brasileiros não serão atingidos pelos bombardeios e que não se transformarão "em um mero dano colateral".
"Ao reiterar seu repúdio ao terrorismo, não importa sob que justificativa, o Brasil condena nos termos mais veementes o uso da força contra a população civil, que causou a morte de pelo menos sete cidadãos brasileiros, dentre os quais três crianças", afirmou um comunicado oficial.
O ministro cancelou hoje sua viagem à cidade argentina de Córdoba, onde tinha participação prevista na Cúpula do Mercosul, e permanecerá em Brasília para ocupar-se do resgate dos brasileiros, informou hoje seu escritório.
"O ministro cuidará de todos os detalhes" da evacuação dos brasileiros, disse à Efe um porta-voz da Chancelaria.
Amorim também falou hoje por telefone sobre a crise do Líbano com a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice. Na conversa, o chanceler manifestou sua preocupação pelo "contra-ataque desproporcional" de Israel, e a necessidade de um imediato cessar-fogo.
Até o momento, 500 brasileiros já pediram ajuda à embaixada de seu país em Beirute. Outros 100 o fizeram em Damasco, e 60 em Amã.
Segunda-feira, 98 brasileiros chegaram ao país em um avião da Força Aérea da Turquia, onde haviam chegado por terra do Líbano. A Chancelaria prepara uma nova operação de resgate.
Segundo a nota da Chancelaria, o Governo brasileiro "nota com consternação que a ação militar israelense no Líbano já causou mais de 200 mortes, e 400 feridos entre a população civil", além de danos materiais que deixaram o Líbano virtualmente isolado.
"O Governo brasileiro exorta Israel a evitar medidas desproporcionais de represália capazes de contribuir com a deterioração da situação humanitária" no Líbano, acrescentou o texto.
O Brasil também reiterou seu respaldo à resolução 1559 do Conselho de Segurança da ONU, que pede o desarmamento de todas as milícias presentes no Líbano.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/288478/visualizar/
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