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Nacional
Quinta - 20 de Julho de 2006 às 05:54

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A Polícia Civil de Lajeado, no Rio Grande do Sul, monitorou telefonemas de presos e constatou que, além de encomendar assaltos e seqüestros, eles contratavam prostitutas. Elas ingressariam nas cadeias com documentos falsos.

"E aí, vai selecionar umas mulheres pra gente? Tem como entrar até duas", disse, por telefone, um apenado para um comparsa que está solto, conforme o jornal Zero Hora. A polícia não descartou essa possibilidade porque muitas das gravações feitas mostram a prática.

Em outro trecho, foi flagrado um ex-detento combinando a formação de uma empresa fantasma para a lavagem de R$ 100 mil. Também há casos de presos que ligam para familiares para pedir comida, como um que pede 1,5 quilos de carne de porco. Em outro caso, um apenado assiste à TV falando com a companheira ao celular. Ele pede para que ela assista ao noticiário porque poderia aparecer uma reportagem sobre seu bando.

A investigação da Polícia Civil durou dois meses e resultou na prisão de 24 pessoas e na identificação de detentos que comandavam crimes de dentro dos presídios gaúchos por meio de celulares. Entre as dezenas de horas gravadas, há trechos de dois detentos conversando sobre o assaltante de carros-fortes José Carlos dos Santos, o Seco, que está preso em Charqueadas.




Fonte: Terra

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