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Brasileiros residentes no Líbano se sentem abandonados
A irmã de uma brasileira que mora no Líbano há cinco anos disse nesta quarta-feira que os brasileiros residentes na região do Vale do Bekaa, em Barelias, estão se sentindo abandonados pelo governo brasileiro. Segundo Alessandra Maurício, que mora em São Paulo, todos os estrangeiros que vivem no local já foram retirados pelos seus paises, mas ainda há cerca de 600 brasileiros aguardando para deixar o local. Na terça-feira, um grupo de 98 brasileiros retornaram ao Brasil em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).
De acordo com Alessandra, sua irmã Sandra Maurício, que mora com a família do marido, está muito assustada com a possibilidade de não conseguir deixar o país. Os libaneses sofrem uma ofensiva por parte de Israel desde a semana passada. Ela contou que, apesar de Sandra e a família estarem a cerca de 15 km da fronteira com a Síria, é muito difícil conseguir chegar até lá.
"Eles cobram para chegar até a fronteira e não é qualquer um que consegue entrar em um país diferente em um momento de guerra", afirmou.
Alessandra disse que conseguiu entrar em contato com o Itamaraty e cadastrou os passaportes da família da irmã. Porém, segundo ela, não houve resposta até agora. "Liguei para Itamaraty, fiz cadastro na segunda-feira. Todas as vezes que eu ligo, só falam para ter calma. Dizem que estão pensando em uma estratégia de logística para retirá-los de lá, pois as estradas foram destruídas. Da mesma forma que ninguém consegue chegar, eles dizem que não conseguem também", afirmou.
Ela disse que a família da irmão também não consegue entrar em contato com a embaixada brasileira nem com o consulado no Líbano. "A nossa preocupação é com a dificuldade de eles se manterem na região. Vi o próprio representante do Líbano falando que só eles só têm mantimentos para dois meses", afirmou.
Segundo ela, a maioria dos brasileiros que mora na região do Vale do Bekaa quer deixar o local, ao contrário dos rumores de que havia famílias que se negavam a sair do país. Alessandra disse ainda que, só na família de sua irmã são pelo menos 20 pessoas. "Se o governo mandar mais um avião com 100 lugares, ainda não vai ser suficiente, pois tem muita gente querendo ir embora. Eu já nem penso mais só na minha família e sim em todos os brasileiros que estão lá", disse.
De acordo com a assessoria de imprensa do Itamaraty, ainda não há nenhuma nova operação de resgate sendo preparada. O governo informou ainda que os brasileiros que estão na região de conflito devem procurar a embaixada brasileira e o consulado para pedirem ajuda.
Nesta quarta-feira, o Itamaraty confirmou que sete brasileiros morreram desde o início da guerra. Dib Barakat, 62 anos, que morava em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, morreu hoje durante um bombardeio a uma fábrica no sul do país. O comerciante Rodrigo Aiman, 34 anos, faleceu no domingo, mas a família só foi informada ontem. Outros três brasileiros teriam sido mortos no mesmo ataque que matou Aiman, e o Itamaraty ainda busca confirmar esta informação.
De acordo com Alessandra, sua irmã Sandra Maurício, que mora com a família do marido, está muito assustada com a possibilidade de não conseguir deixar o país. Os libaneses sofrem uma ofensiva por parte de Israel desde a semana passada. Ela contou que, apesar de Sandra e a família estarem a cerca de 15 km da fronteira com a Síria, é muito difícil conseguir chegar até lá.
"Eles cobram para chegar até a fronteira e não é qualquer um que consegue entrar em um país diferente em um momento de guerra", afirmou.
Alessandra disse que conseguiu entrar em contato com o Itamaraty e cadastrou os passaportes da família da irmã. Porém, segundo ela, não houve resposta até agora. "Liguei para Itamaraty, fiz cadastro na segunda-feira. Todas as vezes que eu ligo, só falam para ter calma. Dizem que estão pensando em uma estratégia de logística para retirá-los de lá, pois as estradas foram destruídas. Da mesma forma que ninguém consegue chegar, eles dizem que não conseguem também", afirmou.
Ela disse que a família da irmão também não consegue entrar em contato com a embaixada brasileira nem com o consulado no Líbano. "A nossa preocupação é com a dificuldade de eles se manterem na região. Vi o próprio representante do Líbano falando que só eles só têm mantimentos para dois meses", afirmou.
Segundo ela, a maioria dos brasileiros que mora na região do Vale do Bekaa quer deixar o local, ao contrário dos rumores de que havia famílias que se negavam a sair do país. Alessandra disse ainda que, só na família de sua irmã são pelo menos 20 pessoas. "Se o governo mandar mais um avião com 100 lugares, ainda não vai ser suficiente, pois tem muita gente querendo ir embora. Eu já nem penso mais só na minha família e sim em todos os brasileiros que estão lá", disse.
De acordo com a assessoria de imprensa do Itamaraty, ainda não há nenhuma nova operação de resgate sendo preparada. O governo informou ainda que os brasileiros que estão na região de conflito devem procurar a embaixada brasileira e o consulado para pedirem ajuda.
Nesta quarta-feira, o Itamaraty confirmou que sete brasileiros morreram desde o início da guerra. Dib Barakat, 62 anos, que morava em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, morreu hoje durante um bombardeio a uma fábrica no sul do país. O comerciante Rodrigo Aiman, 34 anos, faleceu no domingo, mas a família só foi informada ontem. Outros três brasileiros teriam sido mortos no mesmo ataque que matou Aiman, e o Itamaraty ainda busca confirmar esta informação.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/288613/visualizar/
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