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Nacional
Quarta - 19 de Julho de 2006 às 09:28

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Os traficantes de armas, liderados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), estão criando novos caminhos para escapar da fiscalização nas rotas tradicionais, como Foz do Iguaçu (PR) ou Mato Grosso do Sul. De acordo com a CPI do Tráfico de Armas, um dos trajetos alternativos mais freqüentes é o que passa pela cidade gaúcha de Uruguaiana. As armas saem do Paraguai, passam pela Argentina e entram no Brasil.

Em depoimento reservado à comissão, uma testemunha identificada como Alfa teria dito que, na Argentina, "tudo é livre, passa tudo, nem a polícia nem ninguém fiscalizam nada". Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, de Uruguaiana, os carregamentos vão para São Paulo, passando por Campinas e Ribeirão Preto (SP) ou por Juiz de Fora (RJ).

A comissão está mapeando os caminhos das armas que chegam ao País. O Paraguai é o país de onde vem a maior parte do contrabando. Cerca de 66% das armas que chegam ao Brasil vêm daquele país. O restante vem dos EUA, Argentina, Bolívia, Filipinas e Uruguai.

De acordo com o relator da CPI, Paulo Pimenta (PT-RS), advogados dos presos têm papel cada vez maior na transmissão de ordens para motins nos presídios e operações de transporte das armas clandestinas. "Advogados passam a integrar as quadrilhas". A CPI investiga a ligação de 34 advogados do PCC com a facção de Marcos Camacho, o Marcola.





Fonte: 24HorasNews

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