Traficantes de armas criam novas rotas no Brasil
Em depoimento reservado à comissão, uma testemunha identificada como Alfa teria dito que, na Argentina, "tudo é livre, passa tudo, nem a polícia nem ninguém fiscalizam nada". Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, de Uruguaiana, os carregamentos vão para São Paulo, passando por Campinas e Ribeirão Preto (SP) ou por Juiz de Fora (RJ).
A comissão está mapeando os caminhos das armas que chegam ao País. O Paraguai é o país de onde vem a maior parte do contrabando. Cerca de 66% das armas que chegam ao Brasil vêm daquele país. O restante vem dos EUA, Argentina, Bolívia, Filipinas e Uruguai.
De acordo com o relator da CPI, Paulo Pimenta (PT-RS), advogados dos presos têm papel cada vez maior na transmissão de ordens para motins nos presídios e operações de transporte das armas clandestinas. "Advogados passam a integrar as quadrilhas". A CPI investiga a ligação de 34 advogados do PCC com a facção de Marcos Camacho, o Marcola.
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