Vendas online crescem 79% no Brasil no 1º semestre
Segundo a companhia, as vendas online no país somaram nos primeiros seis meses do ano R$ 1,75 bilhão ante resultado de R$ 974 milhões de janeiro a junho de 2005. O movimento superou previsão da e-bit, de faturamento de R$ 1,5 bilhão, e foi puxado por recuperação da economia brasileira.
"Se o ano continuar assim, devemos superar também a previsão para o fechamento do ano, que era de R$ 3,9 bilhões e ultrapassar a casa dos R$4 bilhões", disse em comunicado o diretor geral da e-bit, Pedro Guasti.
Entre os principais fatores que influenciaram a alta, segundo a e-bit, estão o aumento do número de usuários de sites de comércio eletrônico, uma maior frequência de compra de usuários existentes e entrada de grandes empresas que passaram a apostar no canal para comercializar seus produtos e serviços.
Parte dos novos usuários são da classe C, beneficiados por programas de popularização de computadores pessoais, informou a e-bit. "Se fizermos um cálculo da renda média do e-consumidor, constatamos que em 2001, os adeptos das compras virtuais tinham renda familiar de R$ 4.014. Já em 2006, esse valor caiu para cerca de R$ 3.683", disse Guasti.
As informações sobre comércio eletrônico da e-bit são coletadas junto a consumidores após compras realizadas em aproximadamente 600 lojas virtuais. A empresa acompanha o setor desde 2000.
Segundo a e-bit, em junho de 2001, pessoas com renda familiar até R$ 1.000 representavam 6% das vendas online e internautas com renda familiar entre R$ 1.000 e R$ 3 mil, eram cerca de 32%. Em 2006, esses percentuais subiram para 8% e 37%, respectivamente.
Em 2001, 10% das vendas eletrônicas eram feitas por usuários da Web com renda familiar acima de R$ 8 mil. Em 2006, o percentual diminuiu para 8%.
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