Aftosa: europeus apontam falhas na vistoria feita em MS
Além de Mato Grosso do Sul, o Paraná teve casos da doença no ano passado. "Eles não entenderam algumas ações feitas no MS", disse uma fonte do Ministério da Agricultura, que participou de reunião entre os técnicos europeus e da Secretaria de Defesa Agropecuária.
Entre as inconformidades, os europeus apontaram falhas no cadastro de propriedades na região sul de Mato Grosso do Sul onde foram descobertos os focos da doença e também das ações para conter a enfermidade. Os europeus também criticaram as investigações epidemiológicas feitas nos municípios de Japorã, Eldorado e Mundo Novo.
"Eles também criticaram o monitoramento na fronteira", contou a fonte. Em outubro do ano passado, quando houve o problema sanitário, uma das hipóteses era de que animais doentes tinham sido trazidos do Paraguai para o Mato Grosso do Sul, onde os animais custam menos. Os europeus também criticaram o sistema de rastreamento de animais.
Na reunião de hoje, os técnicos da UE apresentaram as impressões preliminares. Um relatório com todas as análises deve ser encaminhado ao Brasil em 20 dias úteis e o governo brasileiro terá outros 25 dias úteis para responder aos questionamentos. Diante das críticas, esse interlocutor acredita que não haverá no médio prazo flexibilização do embargo imposto pela UE à carne bovina produzida em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná. "Esse assunto só depois que respondermos às dúvidas da União Européia", disse.
Comentários