Novas regras de transplante de fígado entram em vigor hoje
Desde 1997, os transplantes de fígado em todo o País eram feitos de acordo com a ordem de inscrição dos pacientes em uma lista de espera. Com a mudança, a seleção dos pacientes mais graves será feita utilizando-se a escala Model for End-Stage Liver Disease (Meld), desenvolvida nos Estados Unidos e já empregada em todo o mundo. O método prevê as chances de mortalidade do paciente da lista. Desta forma, aqueles em estado mais grave, com alto risco de morte, vão ocupar as primeiras posições na fila para transplante. O atendimento prioritário aos pacientes mais graves tem como objetivo evitar a mortalidade na lista de espera.
Atualmente, 7.005 pessoas aguardam por um fígado para transplantar. Os valores considerados para o Meld variam de 6 a 40. O Ministério da Saúde estima que dos atuais inscritos na fila do fígado, 61% têm índices abaixo de 15. Ou seja, não precisariam efetivamente de transplante. Casos graves, com índices de 16 a 39, correspondem a 38% das pessoas em espera.
Atualmente, 53 hospitais e 53 equipes estão autorizados pelo Sistema Nacional de Transplantes a realizar transplantes de fígado em doze estados (RS, SC, PR, RJ, SP, ES, MG, BA, PE, PB, GO e CE). O Brasil possui o maior sistema público de transplantes do mundo, de acordo com o Ministério da Saúde, com 927 estabelecimentos de saúde e 1.383 equipes médicas autorizadas a realizar transplante em 23 Estados do
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