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Internacional
Domingo - 16 de Julho de 2006 às 09:20

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O Governo israelense apresentou ao libanês, por intermédio da Itália, uma proposta para o fim das operações militares israelenses no Líbano, embora o Governo deste país ainda não tenha dado sua resposta. O ministro da Informação libanês, Ghazi al-Aridi, informou hoje que esta proposta tem duas condições: que o Hisbolá liberte os dois soldados israelenses capturados na quarta-feira passada e que recue suas milícias até o norte do rio Litani, acima das Fazendas de Chebaa, no sudeste do Líbano.

Em entrevista coletiva após a reunião do Governo libanês, Aridi não explicou se o Governo tinha aceitado ou negado as condições impostas pelo primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert.

Segundo o ministro libanês, esta proposta israelense foi apresentada pelo primeiro-ministro da Itália, Romano Prodi, em uma conversa telefônica com seu homólogo libanês Fouad Siniora.

No entanto, Aridi instistiu em que não se entrou "na etapa das negociações" e que se espera que a ONU tome uma posição a respeito da situação.

"O primeiro-ministro Fouad Siniora recebeu uma ligação telefônica do primeiro-ministro da Itália, na qual foi informado de que o primeiro-ministro israelense impôs duas condições para aceitar um cessar-fogo", disse o ministro libanês da Informação.

Além disso, Aridi acusou Israel de lançar uma "guerra genocida" contra o povo libanês e acrescentou que o Exército israelense está empregando "armas internacionalmente proibidas", em alusão às bombas de fósforo que, segundo a imprensa libanesa, teriam sido lançadas hoje no sul do país.

Segundo a autoridade libanesa, o conselho de ministros pediu que as escolas de todo o país sejam abertas para receber os refugiados que deixam das áreas bombardeadas por Israel.

Aridi pediu às ONGs que assumam sua responsabilidade "para aliviar o sofrimento do povo" e insistiu em que o Governo central é o máximo responsável do país e quem negocia qualquer tema.

O ministro louvou o papel do Exército libanês ao fazer frente às forças israelenses e convocou uma união nacional para enfrentar a situação que o país atravessa.




Fonte: EFE

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