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EUA querem que G8 aprove resolução condenando Hisbolá e Hamas
Os Estados Unidos tentam conseguir que os países do Grupo dos Oito (G8), que iniciam sua cúpula anual hoje em São Petersburgo, aprovem uma resolução que condene a milícia xiita libanesa do Hisbolá e o movimento islâmico palestino Hamas.
O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Stephen Hadley, explicou que a resolução criticaria também o Irã e a Síria por "atuarem de modo que põe em perigo a paz".
Em declarações aos jornalistas que acompanham o presidente dos EUA, George W. Bush, na cúpula, Hadley indicou que a resolução também expressaria a necessidade de apoiar o Governo libanês e de manter a democracia no país.
Bush abordou hoje a crise em sua reunião com o presidente russo, Vladimir Putin. Ambos expressaram sua "preocupação" acerca do aumento da violência e condenaram o Hisbolá, embora Putin também tenha exortado Israel a responder de maneira "equilibrada". Segundo o principal assessor de política externa da Casa Branca, existe "um acordo crescente sobre o papel do Hisbolá como precipitador" da situação. Também, assegurou Hadley, existe um consenso sobre o fato de que o Governo liderado pelo primeiro-ministro Fouad Siniora foi eleito pelo povo libanês e como tal é preciso apoiá-lo. A situação no Oriente Médio desponta como um dos grandes temas da cúpula de chefes de Estado e de Governo do G8, que começará esta noite com um jantar de gala em São Petersburgo. O seqüestro de um soldado israelense por grupos armados palestinos em 25 de junho, ao que Israel respondeu com uma incursão militar em Gaza, foi o estopim da atual crise. Há três dias, agravando ainda mais a situação, o Hisbolá seqüestrou dois soldados israelenses na fronteira libanesa, o que levou Israel a bombardear o país vizinho como represália. Quase cem pessoas morreram nos ataques na região. Hoje pela manhã, a aviação israelense bombardeou os arredores do posto fronteiriço de Masnaa, matando três pessoas. Também bombardeou um comboio com habitantes do sul que tentavam fugir desta região, causando a morte de 15 pessoas, a maioria era de menores de idade. O Hisbolá assumiu os lançamentos de morteiro sobre Tiberíades, o primeiro ataque contra esta localidade do nordeste israelense. Hadley, que como o restante de seu Governo lembrou o direito de Israel a defender-se, afirmou que, "evidentemente, há um risco de uma escalada maior, e isso é o que todos" querem evitar.
Bush abordou hoje a crise em sua reunião com o presidente russo, Vladimir Putin. Ambos expressaram sua "preocupação" acerca do aumento da violência e condenaram o Hisbolá, embora Putin também tenha exortado Israel a responder de maneira "equilibrada". Segundo o principal assessor de política externa da Casa Branca, existe "um acordo crescente sobre o papel do Hisbolá como precipitador" da situação. Também, assegurou Hadley, existe um consenso sobre o fato de que o Governo liderado pelo primeiro-ministro Fouad Siniora foi eleito pelo povo libanês e como tal é preciso apoiá-lo. A situação no Oriente Médio desponta como um dos grandes temas da cúpula de chefes de Estado e de Governo do G8, que começará esta noite com um jantar de gala em São Petersburgo. O seqüestro de um soldado israelense por grupos armados palestinos em 25 de junho, ao que Israel respondeu com uma incursão militar em Gaza, foi o estopim da atual crise. Há três dias, agravando ainda mais a situação, o Hisbolá seqüestrou dois soldados israelenses na fronteira libanesa, o que levou Israel a bombardear o país vizinho como represália. Quase cem pessoas morreram nos ataques na região. Hoje pela manhã, a aviação israelense bombardeou os arredores do posto fronteiriço de Masnaa, matando três pessoas. Também bombardeou um comboio com habitantes do sul que tentavam fugir desta região, causando a morte de 15 pessoas, a maioria era de menores de idade. O Hisbolá assumiu os lançamentos de morteiro sobre Tiberíades, o primeiro ataque contra esta localidade do nordeste israelense. Hadley, que como o restante de seu Governo lembrou o direito de Israel a defender-se, afirmou que, "evidentemente, há um risco de uma escalada maior, e isso é o que todos" querem evitar.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/289063/visualizar/
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