CPI ainda não decidiu sobre audiência dos Sanguessugas

Ainda não está decidido se Luiz Antônio Vedoin, filho do empresário Darci José Vedoin (dono da Planam), irá mesmo depor na CPI dos Sanguessugas no dia 25 de julho. Para tomar a decisão, os membros da Comissão irão avaliar se o depoimento de Luiz Antônio à Justiça Federal é suficiente para a primeira fase de investigações.

O audiência deveria ter ocorrido no dia 11, mas como ele ainda estava prestando depoimento ao juiz Jeferson Schneider, foi remarcada para o dia 25. A cópia do depoimento era aguardada com ansiedade pelos membros da CPI desde a reunião que tiveram o juiz da 2ª Vara Federal. Ontem a CPI recebeu do procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, a relação com mais 42 parlamentares suspeitos de envolvimento no esquema de compra irregular de unidade móvel de saúde e equipamentos hospitalares.

Todos os parlamentares com nomes na nova lista serão notificados pela CPI para apresentar a defesa por escrito, conforme realizado com os 15 parlamentares investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Dos já notificados, nove encaminharam defesa à CPI. Os outros seis tiveram deferido o pedido de prorrogação de cinco dias no prazo para a entrega.

Em Cuiabá, o empresário Ronildo Medeiros, dono da empresa Frontal, está depondo pelo terceiro dia ininterrupto. O advogado de Ronildo, Otto Medeiros, também defensor da família Trevisan Vedoin, entrou com o pedido de revogação da prisão preventiva do cliente e aguarda o resultado. O empresário é o único suspeito de envolvimento no esquema de negociação de emendas que continua preso, mas a expectativa é que tenha o deferimento do pedido de liberdade, como o ocorrido com Luiz Antônio, Darci Vedoin e Ivo Marcelo Spínola.