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Internacional
Sexta - 14 de Julho de 2006 às 20:40

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Uma mulher e uma criança israelenses foram mortas nesta sexta-feira quando um foguete lançado a partir do Líbano atingiu uma casa na cidade de Meron, no norte de Israel, informaram os serviços de resgate de Israel.

As fontes afirmaram também que, além da mulher e do neto dela de cinco anos de idade mortos, quatro pessoas da família ficaram feridas com a explosão do foguete Katyusha.

Com as vítimas desta sexta-feira, ao todo quatro civis israelenses foram mortos e quase 150 feridos em uma série de ataques feitos pelo grupo terrorista libanês Hizbollah.

Desde quarta-feira, após o Hizbollah matar oito soldados israelenses e seqüestrar outros dois, em uma ação contra a cidade israelense de Shlomi [fronteira com Líbano], o Exército de Israel lançou a maior operação nos últimos 24 anos por terra, mar e ar contra o Líbano.

O Hizbollah possui foguetes que podem alcançar uma distância de mais de 70 km, informou o general-de-brigada Dan Halutz, chefe do Exército de Israel, nesta sexta-feira, alertando para o fato de que mais cidades israelenses podem se tornar alvos dos ataques.

Halutz também acusou abertamente o governo do Líbano pelos vários ataques de foguetes que têm atingido o norte de Israel.

"O Hizbollah usou na maioria das vezes, até agora, foguetes com um alcance de cerca de 30 km", declarou Halutz. "Eles têm mísseis com um alcance de 70 km, ou até mais", explicou.

Isso significa que cidades como Nazaré e Tiberias, no mar da Galiléia, e a cidade de Hadera podem ser ser atingidas por foguetes de terroristas. Os artefatos explosivos também pode alcançar 40 km ao norte de Tel Aviv, principal centro comercial de Israel.

Nesta quinta-feira, dois foguetes Katyuscha atingiram o porto de Haifa, a terceira mais importante de Israel, que fica a cerca de 50 km ao sul da fronteira com o Líbano. De acordo com informações do Exército de Israel, não houve registro de vítimas.

O Hizbollah --que deseja libertar prisioneiros detidos em Israel-- realiza ataques freqüentes com foguetes na fronteira do sul do Líbano desde 1996, quando Israel realizou uma ofensiva contra o grupo extremista na região, que durou 17 dias. Ofensiva



Aviões israelenses destruíram o edifício onde mora o líder do Hizbollah, xeque Hassan Nasrallah, nesta sexta-feira, em mais uma ação da ofensiva militar que já dura dois dias no sul do Líbano.

Após a ação, Nasrallah --que não estava no local no momento do ataque-- deu declarações por telefone à TV libanesa, prometendo vingança.

"Vocês queriam uma guerra declarada. Vocês terão uma guerra", afirmou. "Vocês escolheram ir à guerra com uma nação (...) que possui capacidade, experiência e coragem", afirmou Nasrallah.

O prédio, que fica em uma área de alta segurança ao sul de Beirute, abriga a sede do grupo, além de casas de líderes do Hizbollah. Fumaça foi vista sobre a capital após quatro explosões quase simultâneas. Uma quinta explosão atingiu a região em seguida.

A força aérea israelense intensificou os ataques contra o Líbano nesta sexta-feira e concentra-se em minar a infra-estrutura do Hizbollah. Aparentemente, a intenção é impedir o envio de armas e ajuda de países vizinhos ao grupo extremista no Líbano.

Mais de 300 foguetes Katyuscha atingiram 20 cidades israelenses vindos da fronteira com o Líbano, matando quatro civis. Os ataques de Israel mataram 66 pessoas no Líbano --em sua maioria civis-- e deixaram ao menos 200 feridos.





Fonte: Folha Online

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